PPGSAD/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYSSA ALESSANDRA GODINHO DE SOUSA
DATA: 02/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: RESPOSTA ORGÂNICA E FUNCIONAL COM O TRATAMENTO DE PULSOTERAPIA EM PORTADORES DE MIELOPATIA POR HTLV-1
PALAVRAS-CHAVES: HTLV-1. Pulsoterapia. Mielopatia. Função motora.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Estima-se que aproximadamente 15 a 20 milhões de pessoas estejam infectadas pelo HTLV em todo o mundo. A infecção pelo HTLV-1/2 é endêmica no Brasil, com prevalência de 5% da população. Há alta incidência no Maranhão, onde dez em cada 1000 doadores de sangue são soropositivos. Diante do exposto, este estudo objetivou traçar um perfil epidemiológico, assim como analisar e conhecer a resposta orgânica e funcional com o tratamento de pulsoterapia dos pacientes portadores de HTLV-1 com mielopatia. Participaram do estudo 32 participantes acompanhados pelo ambulatório de doenças tropicais do Hospital Presidente Vargas que realizaram pulsoterapia durante o período de novembro de 2018 e abril de 2020. A pesquisa em questão utilizou dados do prontuário para traçar um perfil epidemiológico e foram aplicado em três momentos durante o tratamento, as escalas de Lawton e Brody, Katz e classificação de Holden. A amostra é constituída em sua maioria por pacientes do sexo Feminino (69%), na faixa etária 60 a 69 anos (53,1%), com paridade em relação ao estado civil de casados e viúvos (37,5%) e (31,3%) respectivamente, onde a grande maioria são moradores do interior do estado (40,6%), com trabalho informal (40,6%). Observa-se que (90,6%) já se apresentaram como sintomáticos para HTLV-1, sendo as manifestações clínicas neurológicas (56,3%) mais observadas nesses pacientes. No que diz respeito a autonomia da marcha a grande maioria dos pacientes foram classificados com marcha independente (53,1%). De acordo com o instrumento a escala de Lawton e Brody, nota-se que dentre os pacientes pesquisados, nenhum se enquadrou na classificação de dependência total nos três meses de estudo. Por volta de 87,5% dos pacientes no primeiro mês eram classificados com dependência parcial, tendo um aumento para o mês 3 e se mantendo pareado no mês sete. Para os pacientes classificados com independência observa-se uma diminuição de 6,3% dos pacientes do primeiro mês para os outros meses do estudo. utilizando como instrumento a escala de Lawton e Brody, nota-se que dentre os pacientes pesquisados, nenhum se enquadrou na classificação de dependência total nos três meses de estudo. Por volta de 87,5% dos pacientes no primeiro mês eram classificados com dependência parcial, tendo um aumento para o mês 3 e se mantendo pareado no mês sete. Para os pacientes classificados com independência observa-se uma diminuição de 6,3% dos pacientes do primeiro mês para os outros meses do estudo. Nesse sentido observa-se independente do tempo, não houve melhora dos pacientes pesquisados no que diz respeito a função e grau de dependência para realização de atividades do dia-a-dia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407647 - GRACA MARIA DE CASTRO VIANA
Interno - 6549743 - GEUSA FELIPA DE BARROS BEZERRA
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 407201 - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO
Externo ao Programa - 2932682 - JACIRA DO NASCIMENTO SERRA