Banca de DEFESA: WESLIANY EVERTON DUARTE
2021-12-14 10:55:31.012
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WESLIANY EVERTON DUARTE
DATA: 22/12/2021
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: EXPRESSÃO PROTEICA DE CICLINA D1 E DETECÇÃO DE PAPILOMAVÍRUS HUMANO EM AMOSTRAS DE PACIENTES COM CÂNCER DE PÊNIS
PALAVRAS-CHAVES: Câncer de pênis; ciclina D1; Coilocitose.
PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: O câncer de pênis (CaPe) é uma neoplasia maligna comum em países em desenvolvimento como o Brasil. Os mecanismos etiológicos não estão totalmente esclarecidos, porém fatores de risco como fimose, má higienização, tabagismo, zoofilia e Papilomavírus humano (HPV) está associado ao seu desenvolvimento. Dessa forma, faz-se necessário estudos que objetivam entender os eventos relacionados ao câncer de pênis e a busca por marcadores moleculares que possam auxiliar no prognóstico e na terapêutica da doença. A ciclina D1 é uma proteína que participa da patogênese molecular de diversos tipos de neoplasias malignas, incluindo o CaPe. Este estudo objetivou analisar o perfil de expressão da ciclina D1 em tumores de pênis e correlacionar estes dados com as características clínico-histópatológicas dos pacientes. A pesquisa foi realizada com 100 pacientes diagnosticados com câncer de pênis, atendidos em dois hospitais de referência em São Luís, Maranhão, Brasil, no período de 2013 a 2017. Foi realizado o levantamento dos dados clínicos-epidemiológicos e histopatológicos através da consulta ao prontuário, e a análise da expressão de ciclina D1 realizada pela técnica de imuno-histoquímica. Os dados revelaram pacientes apresentando um tumor primário pT3/pT4 (61%); tamanho do tumor 2,1-5,0 em (55%), e grau de diferenciação G3 em 57% dos casos e demonstraram que a ausência de ciclina D1 foi associada significativamente à subtipo histológico HPV-positivo (p=0.003). Enquanto que a expressão de ciclina D1 foi associada ao grau de diferenciação G3 (p=0.001), transformação sarcomatóide (p=0.04), padrão de invasão (p=0.01) e coilocitose (p=0.005). Além disso, os pacientes com expressão da ciclina D1 apresentaram uma menor sobrevida livre da doença em relação ao grupo ciclina D1 negativo. Os dados revelaram que a ciclina D1 está relacionada com características de pior prognóstico mas apresenta potencial como biomarcador para o diagnóstico do câncer de pênis.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDRÉ SALIM KHAYAT - UFPA
Presidente - 2046964 - GYL EANES BARROS SILVA
Co-orientador externo à instituição - JAQUELINE DINIZ PINHO - UEMA
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 3101796 - RUI MIGUEL GIL DA COSTA OLIVEIRA