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Banca de DEFESA: THALIANE MAIA SILVA

2022-02-01 11:01:52.502

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALIANE MAIA SILVA
DATA: 15/02/2022
HORA: 15:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: AUTOEFICÁCIA EM UMA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO LUÍS – MA: associação com o nível de atividade física
PALAVRAS-CHAVES: Autoeficácia. Atividade Física. Universitários.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO: Introdução: A prática de atividade física é um tipo de comportamento preditivo em saúde que pode ser influenciado por variáveis como sexo, renda, escolaridade e pela autoeficácia. A autoeficácia diz respeito a um conjunto de crenças pessoais que conduz o indivíduo a consciência de suas capacidades e potencialidades que influenciam na mudança do estilo de vida. Objetivo: analisar a prática de atividade física com a percepção de autoeficácia de servidores (docentes e técnico-administrativos) e discentes da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), campus São Luís. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo transversal, de cunho descritivo, com abordagem quantitativa. Foram incluídos na pesquisa 1.783 sujeitos da UFMA, campus São Luís. Os dados sociodemográficos e aqueles acerca da autoeficácia e atividade física foram coletados por meio de questionário específico, Mapa de Atividade Física e Saúde (MAFIS). A autoeficácia foi aferida mediante 10 perguntas, com o intuito de descrever a capacidade de mudança de atitude dos entrevistados para hábitos de vida associados à saúde e qualidade de vida. Para análise combinada da autoeficácia e sua relação com atividade física, foi utilizado o teste de Hosmer Lemeshow e o Qui-Quadrado. Resultados: Os achados indicaram que a autoeficácia está associada a três variáveis independentes: sexo, renda e nível de atividade física. Quanto ao sexo, os homens têm 73% mais chances de ter alta autoeficácia em comparação as mulheres (OR: 1,73; IC: 1,28-2,34). A renda estava associada a autoeficácia para a prática de atividade física, os dados apontaram que indivíduos que não possuem renda (salário) tem mais chance de terem baixa autoeficácia para o exercício (p=0,23; IC95%: 1,07- 1,14; OR: 1,05), tendo sido registrado um crescimento de 5% nos níveis de autoeficácia para o exercício dos entrevistados à medida que a renda mensal crescia. A autoeficácia estava consistentemente ligada ao nível de atividade física. Para essa variável, os resultados demonstraram que indivíduos que praticam atividade física têm maior chance de ter autoeficácia elevada em comparação a quem não tem esse hábito (IC95%: 1,99-3,56; OR:2,66). Não foram encontradas associações da autoeficácia com a idade, escolaridade e cor da pele. Foram identificadas associações significativas da autoeficácia com doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), uso de medicamentos e desconforto/dor. Conclusão: A autoeficácia está associada ao nível de atividade física, ao sexo e a renda mensal dos respondentes. Níveis mais altos de autoeficácia facilitam a adesão e aderência a prática de atividade física, no entanto, a renda mensal, a rotina de trabalho, estudos, atividades domésticas e as doenças crônicas não transmissíveis podem impactar negativamente na autoeficácia para o exercício, principalmente entre as mulheres, elevando assim os índices de comportamento sedentário e inatividade física entre este grupo.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1146648 - EMANUEL PERICLES SALVADOR
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Externo ao Programa - 1808637 - SERGIO AUGUSTO ROSA DE SOUZA
Externo à Instituição - MAÍNA MARIA DE CARVALHO RODRIGUES GASPAR - FESL

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