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Banca de QUALIFICAÇÃO: ELAINE DOS SANTOS PIANCO

2023-01-30 15:55:54.674

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAINE DOS SANTOS PIANCO
DATA: 02/02/2023
HORA: 09:30
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: Prevalência dos agentes sexualmente transmissíveis Chlamydia trachomatis, Trichomonas vaginalis e Neisseria gonorrhoeae em amostras cervicais de mulheres Quilombolas de Caxias – Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: STI, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, Quilombola.
PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: Introdução - Segundo o Ministério da Saúde, houve no Brasil um aumento considerável de casos de novas ISTs no país desde o ano de 2018. Comportamentos de risco como a pouca adesão ao uso de preservativos é um grande fator citado pelo órgão governamental. As ISTs são causadas por vírus, bactérias ou protozoários e transmitidas por meio de contato sexual desprotegido. Com base nos conhecimentos gerais sobre o comportamento sexual da população brasileira, há a importância de avaliar as condições de saúde de populações vulneráveis, como os quilombolas. Objetivo: Avaliar as taxas de co-infecção de agentes sexualmente transmissíveis em mulheres quilombolas com diferentes achados citológicos em Caxias - Maranhão. Materiais e Métodos - O estudo foi observacional do tipo transversal e prospectivo. Foram coletados dados demográficos, clínicos e patológicos dos prontuários e aplicados questionários sociodemográficos em mulheres quilombolas do município de Caxias - MA. A detecção dos agentes infecciosos Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, e Trichomonas vaginalis, foi realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) convencional. Resultados: Foram avaliadas 145 mulheres sendo que 71,3% positivaram para gonorreia, 16,7% para clamídia e 12,0% para tricomonas, sendo os resultados independentes entre si. O questionário sociodemográfico registrou 112 mulheres autodeclaradas negras, 25 pardas e 8 brancas. Todas com vida sexual ativa, cerca de 42,7% iniciaram sua vida sexual entre 13 a 15 anos, 29% entre 16 a 18 anos, 17,2% com mais de 19 anos, 9,6% entre 10 a 12anos e 0,6% com idade inferior a 10 anos. Em relação ao número de parceiros sexuais, 57 (39,3%) declararam ter apenas 1 parceiro, 54 (37,2%) declararam ter 2 ou 3, 15 (10,3%) registraram ter de 6 a 10, 11 (7,6%) entre 4 e 5, enquanto 8 (5,5%) indicaram ter tido mais de 10 parceiros sexuais. O uso de camisinha como método contraceptivo em todas as relações sexuais foi registrado em apenas 9,6% das mulheres, sendo o uso ocasional de 56,5%. Cerca de 33,7% não utilizam camisinha em nenhuma de suas relações sexuais, 24 (16,6%) possuem histórico de outras IST. Entre os fatores de risco,73 (50,3%) participantes assumiram que consomem bebidas alcoólicas e apenas 12 (8,3%) responderam que fumam atualmente. Os dados obtidos neste estudo, indicam uma necessidade de novas pesquisas com essa população quilombola e demonstram que o governo precisa inserir novas medidas de saúde pública para abranger comunidades isoladas, visto que as ISTs já estão presentes nessas comunidades.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 4111411 - FERNANDA FERREIRA LOPES
Presidente - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Co-orientador externo à instituição - JOSÉ DE RIBAMAR ROSS - UEMA
Interno - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 407201 - MARIA DO DESTERRO SOARES BRANDAO NASCIMENTO
Interno - 1780352 - SALLY CRISTINA MOUTINHO MONTEIRO

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