PPGSAD/CCBS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ELAINE DOS SANTOS PIANCO
DATA: 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferencia
TÍTULO: Prevalência dos agentes sexualmente transmissíveis chlamydia trachomatis, trichomonas vaginalis e neisseria gonorrhoeae em amostras cervicais de mulheres quilombolas de Caxias – Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis, Quilombola.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução: As infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou protozoários e transmitidas por meio de contato sexual desprotegido. Em 2018 houve no Brasil um aumento considerável de novos casos de ISTs devido a comportamentos de risco como a baixa adesão ao uso de preservativos. Existem poucos estudos que abordam a prevalência de ISTs em mulheres quilombolas. Objetivo: Investigar a prevalência dos agentes sexualmente transmissíveis - Chlamydia trachomatis (Ct), Neisseria gonorrhoeae (Ng) e Trichomonas vaginalis (Tv) assim como fatores associados em mulheres quilombolas do município de Caxias, Maranhão. Materiais e Métodos: O estudo foi observacional do tipo transversal e prospectivo realizado no período de março de 2021 a março de 2022. Utilizou-se um questionário com informações sociodemográficas, comportamentais e clínicas. Foi realizado exame ginecológico para coleta de células cervicais para citologia oncótica e para detecção dos agentes por meio de teste de reação em cadeia pela polimerase. Resultados: Foram avaliadas 145 mulheres. A prevalência de, pelo menos, uma IST foi de 18,62%. A maior prevalência foi de 13,1% de Ct seguido de 11,03% por Tv. Não houve nenhum caso de Ng. A citologia cervicovaginal estava alterada em 6,2%. A detecção de uma ou mais IST foi significativamente associada a localidade do quilombo assim como a profissão, renda e estar ou não na menopausa. Conclusão: Existem poucos dados disponíveis sobre ISTs em amostras de mulheres quilombolas que vivem em sua maior parte vulneráveis nos aspectos relacionados à saúde. Os resultados encontrados neste estudo podem ser utilizados como respaldo para a realização de medidas de prevenção e de controle das IST na população quilombola, que vão desde a qualificação dos profissionais de saúde no aconselhamento e testagem rápida para as IST, educação em saúde e fornecimento de preservativos, até mesmo para os gestores na implementação de políticas públicas direcionadas para essa população.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Interno - 054.967.723-20 - GEUSA FELIPA DE BARROS BEZERRA
Co-orientador externo à instituição - JOSÉ DE RIBAMAR ROSS - UEMA
Interno - 3101796 - RUI MIGUEL GIL DA COSTA OLIVEIRA
Interno - 1780352 - SALLY CRISTINA MOUTINHO MONTEIRO
Externo à Instituição - ZULMIRA DA SILVA BATISTA - FLORENCE