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Banca de QUALIFICAÇÃO: HELEN NARA DA SILVA E SILVA

2024-03-12 15:17:50.253

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HELEN NARA DA SILVA E SILVA
DATA: 19/03/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Videoconferencia
TÍTULO: A INFLUÊNCIA DO USO DE ESTATINAS SOBRE A MODULAÇÃO AUTONÔMICA E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS NA SÍNDROME PÓS COVID
PALAVRAS-CHAVES: Estatinas. Modulação Autonômica. Capacidade Funcional. Idosos. Covid.
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Introdução: A síndrome pós-COVID-19, e suas alterações fisiopatológicas, podem gerar uma potencial disfunção do sistema nervoso autônomo (SNA), destacando-se a relação das Estatinas com o aumento dos níveis das enzimas conversoras de angiotensina 2, e as mudanças nos níveis de lipoproteína LDL-C e colesterol total em pacientes que tiveram COVID19. Visto que a disfunção autonômica nesses pacientes, são observadas através da Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). Onde para combater as disfunções endócrinas, a capacidade funcional, é uma prática terapêutica primordial. Objetivo: Analisar as respostas de modulação autonômica e capacidade funcional em idosos, considerando a influência do uso de Estatinas na síndrome pós-COVID-19. Metodologia: A pesquisa envolveu 88 idosos, com idades entre 60 e 85 anos, de ambos os gêneros, distribuídos em quatro grupos: Grupo Controle (N=16), Grupo Estatinas (N=14), Grupo COVID-19 (N=18) e Grupo COVID/Estatinas (N=40). A coleta de dados ocorreu no Centro de Atenção Integrada do Idoso (CAISI) e na Academia de Musculação da Universidade Ceuma, durante o período de maio de 2022 a junho de 2023. Foram realizadas entrevistas com os pacientes, coleta de pressão arterial, questionários sobre o uso de Estatinas, avaliação antropométrica, e eletrocardiograma de repouso. Resultados: Observou-se uma diferença significativa nos índices de peso e IMC ao comparar o Grupo Estatinas com o Grupo COVID/Estatinas (p=0,02). Foram identificadas significâncias nos índices de pressão arterial sistólica e diastólica no Grupo Estatinas + COVID. Nas variáveis de VFC, o RMSSD (ms) e o VLF (Very Low Frequency) (%) apresentaram significância no Grupo COVID19. O LF (%), HF (%), LF (n.u.), HF (n.u.), LF/HF ratio e SD2/SD1 ratio mostraram significância no Grupo COVID-19. Já nos testes de flexão de cotovelo e TUG, houve significância no Grupo Estatinas. Conclusão: Os idosos que enfrentaram a COVID19 exibiram prejuízo na modulação autonômica, indicando um aumento do sistema simpático e uma diminuição do parassimpático. Já o uso de Estatinas parece desempenhar um papel benéfico, reduzindo a disfunção na modulação autonômica. Os resultados sugerem que as Estatinas podem influenciar positivamente na capacidade funcional, especialmente nos testes de flexão de cotovelo e Timed Up and Go. Essas descobertas demonstram relevância na saúde cardiovascular e autonômica em idosos no pós-COVID-19 que fazem uso de Estatinas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2992278 - CRISTIANO TEIXEIRA MOSTARDA
Externo ao Programa - 3344805 - DANIELLE DA SILVA DIAS
Externo ao Programa - 298.083.228-67 - MARCOS ANTONIO DO NASCIMENTO

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