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Banca de DEFESA: CAROLINA TROVAO DOS SANTOS BAIMA

2024-03-20 08:50:18.007

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CAROLINA TROVAO DOS SANTOS BAIMA
DATA: 27/03/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Sala 03 do Prédio de Pos-Garduação do CCBS
TÍTULO: ATIVIDADE ANALGÉSICA DO EXTRATO HIDROALCÓOLICO E FRAÇÃO ACETATO DE ETILA DA ESPÉCIE Arrabidaea chica EM MODELO MURINO DE DOR ONCOLÓGICA
PALAVRAS-CHAVES: dor; câncer; flavonóides; Arrabidaea.
PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A dor oncológica é um sintoma associado ao paciente com câncer causando redução na qualidade de vida e um desafio no cuidado paliativo. Na busca de potenciais fármacos analgésicos, a espécie Arrabidaea chica apresenta atividade em modelo de osteoartrite, além de pertencer a lista de plantas medicinais de interesse do Sistema Único de Saúde. O objetivo do trabalho foi avaliar a atividade do extrato hidroalcoólico e da fração acetato de etila das folhas em modelo de dor oncológica com tumor sólido de Ehrlich. Os animais foram inoculados com células tumorais no coxim plantar e tratados diariamente por um período de 12 dias, via oral, e separados nos grupos conforme o tratamento: com salina, Pregabalina 15mg/kg, Extrato hidroalcoólico 250mg/kg e Fração Acetato de etila 1mg/kg. O peso corporal dos animais e o volume da pata com tumor foram verificados a cada quatro dias. Nestes intervalos foram feitos os testes de comportamento para avaliação de dor espontânea (escada facial de Grimace) e atividade motora (Campo aberto), bem como, a avaliação de hiperalgesia mecânica e estresse térmico. Ao final do tratamento os animais foram eutanasiados, as patas foram retiradas para análise do peso do tumor e o sangue coletado para dosagem de citocinas séricas. Os resultados mostraram que os tratamentos não afetaram o peso corporal. O tumor aumentou de volume, entretanto não houve diferença do tratamento com extrato e fração com o controle negativo. Por outro lado, o tratamento com extrato foi capaz de reduzir o peso do tumor, comparado ao grupo controle negativo. Na expressão facial e na atividade motora, o extrato e fração não apresentaram efeito analgésico significativo. Para avaliação da alodinia (teste de von Frey), o tratamento com extrato apresentou um limiar próximo ao normal, mas não houve diferença significativa para o controle negativo. No teste com estímulo nocivo usando o estresse térmico, o extrato apresentou um efeito analgésico semelhante ao controle positivo, apenas no quarto dia de tratamento. A determinação das citocinas evidenciou uma redução das citocinas inflamatórias após o tratamento com extrato e fração, reduzindo significativamente a concentração da proteína quimiotática de monócitos-1 (MCP-1), comparado com controle negativo. Os resultados evidenciaram que a presença do tumor reduz a tolerância dos animais ao estímulo, causando hiperalgesia, porém o tratamento com extrato e fração da Arrabidaea chica melhora a atividade analgésica, principalmente no período inflamatório do desenvolvimento do tumor (4º dia). O tratamento reduziu os mediadores inflamatórios, sugerindo o mecanismo analgésico periférico. Assim, o trabalho demonstra de forma pioneira o potencial efeito analgésico da espécie Arrabidaea chica em modelo de dor oncológica.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3300875 - ANA PAULA SILVA DE AZEVEDO DOS SANTOS
Interno - 2065143 - FLAVIA CASTELLO BRANCO VIDAL CABRAL
Externo ao Programa - 1233866 - HAISSA OLIVEIRA BRITO
Externo ao Programa - 3900847 - IZABEL CRISTINA PORTELA BOGEA SERRA
Externo ao Programa - 432.344.883-04 - JOSELIA ALENCAR LIMA
Co-orientador - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Externo ao Programa - 1012721 - THIARE SILVA FORTES DA CUNHA

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