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Banca de DEFESA: MAISA MARINHO DIAS

2025-05-05 18:56:29.415

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAISA MARINHO DIAS
DATA: 27/05/2025
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/ztm-iiqp-soz
TÍTULO: MEU PÉ DE MIRINDIBA FLORIDO: os Lugares de Memórias dos Idosos em Porto Franco-MA
PALAVRAS-CHAVES: Lugar de Memória. Idosos. Representações. História Oral. Porto Franco-MA.
PÁGINAS: 157
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: A pesquisa se desenvolveu com o objetivo de compreender como os idosos representam seus lugares de memória em Porto Franco-MA. Assim, o trabalho dedicou-se à busca pela evocação das memórias (Halbwachs, 1990) de sujeitos subalternos e silenciados (Spivak 2010; Das 2011). Por meio dessas lembranças e de suas reinterpretações, busquei entender como tais recordações contribuem para a constituição da identidade e da história desses porto-fraquinos. A investigação partiu da interpretação da categoria de Lugar de Memória (Nora, 1993) como um campo de disputas e lutas simbólicas. Aliando-se às teorias e metodologias da História Oral (Alberti, 2005), buscou-se correlacionar os espaços urbanos com as memórias dos idosos (Bosi (1994), e suas representações reconstituídas pelos interlocutores e como podem produzir patrimônios culturais. Os dados foram produzidos por meio de dez entrevistas semi-estruturadas, mas também de diálogos abertos como conversas informais realizadas no Centro de Convivência da Terceira Idade (CCTI). Caminhando criticamente em oposição à perspectiva hegemônica e dominante presente na história local ao longo do desenvolvimento dessa pesquisa, compreendo como a história de Porto Franco foi constituída acerca de um silenciamento dos subalternizados. Percebo como os lugares de memória além de lembranças, refletem a história de momentos de exclusão e silenciamento dos sujeitos. Compreendo ainda, como um lugar estigmatizado, por conta de sua área ser considerada periférica pelos moradores ao longo da histórica local de Porto Franco, como o Pé de Mirindiba, pode se constituir como um lugar de memória, carregado para os sujeitos de simbolismo e representações tal como foi o Pé de Tarumã, para Waldemar Pereira (1997). Evidenciando como nossas memórias são constituídas e resignificadas no campo em que se correlacionam, carregando nuances entre nostalgia e sofrimento.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1829367 - ROGERIO DE CARVALHO VERAS
Interno - 1075973 - KARINA ALMEIDA DE SOUSA
Externo à Instituição - PAULA CRISTIANE DE LYRA SANTOS - URCA

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