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Banca de DEFESA: RAFAEL DE ABREU LIMA

2023-08-29 18:52:19.435

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAFAEL DE ABREU LIMA
DATA: 01/09/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala 01 PPGCS
TÍTULO: TRATAMENTO DA ENDOMETRIOSE EXPERIMENTAL: a talidomida produz efeito antivasogênico satisfatório?
PALAVRAS-CHAVES: Endometriose; Tratamento; Talidomida; Fator de Crescimento Endotelial Vasogênico (VEGF); Ratas.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A endometriose é uma doença crônica e debilitante associada a dor pélvica e infertilidade acometendo mulheres em fase reprodutiva. Além do diagnóstico ser tardio na maioria das vezes, os tratamentos clínicos não são tão eficazes, pois não tratam definitivamente. A patogênese da endometriose é semelhante à de tumores, o processo de angiogênese é bem evidente, principalmente com a presença de proteínas que estimulam a proliferação de células endoteriais como, o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e o fator de crescimento de fibroblastos (FCFβ). Novas estratégias de tratamento têm sido pesquisadas, porém, contestadas. Neste contexto, a talidomida, ressurge como modalidade de tratamento farmacológico e pode-se hipotetizar que em doses ajustadas, possa produzir um efeito terapêutico. O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos antivasogênico e cicatrizantes da talidomida no modelo experimental de endometriose em ratas. Foram utilizadas 36 ratas da linhagem Wistar, as quais foram submetidas ao protocolo experimental de autotransplante de endométrio. Após diagnóstico da endometriose os animais foram divididos em 6 grupos: Grupo A: sham, Grupo B: controle negativo, Grupos tratados com talidomida em diferentes doses (C: 25mg/kg, D: 50mg/kg e E: 100mg/kg) e Grupo F: tratado com leuprolida (1mg/kg). Após 21 dias de tratamento os animais foram eutanasiados e o fígado, rim e os cornos uterinos foram coletados, para avaliação imunohistoquímica (Anti-VEGF) e histológica (fibroblastos e toxicidade). Os resultados demonstram que as ratas tratadas com talidomida dos grupos D (pvalor 0,014) e E (pvalor 0,017) e leuprolida (pvalor 0,001) tiveram os volumes dos implantes endometrióticos inibidos, quando comparados aos demais grupos. Histologicamente houve diminuições na expressão do VEGF e FCFβ nos grupos D, E e F. Ficou evidenciado ainda, alterações morfológicas no parênquima hepático do grupo D, E e F. Conclui-se que a talidomida proporciona uma recuperação volumétrica e histopatológica em implantes, principalmente nos grupos tratados com doses de 50 e 100 mg/kg produzindo efeito antivasogênico e cicatrizante satisfatório, contudo, há indícios de lesões no parênquima hepático destes grupos. Sugere-se então, que a talidomida possa ser eficaz no tratamento da endometriose.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - EDUARDO MARTINS DE SOUSA - UNICEUMA
Presidente - 407719 - JOAO BATISTA SANTOS GARCIA
Externo à Instituição - JOICY CORTEZ DE SÁ SOUSA - UNICEUMA
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES
Externo à Instituição - RENATA MONDÊGO DE OLIVEIRA - UEMA

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