Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: JAQUELINE PESSOA PONTES

2024-02-27 12:18:46.296

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAQUELINE PESSOA PONTES
DATA: 01/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: SALA 01 PPGCS-CCBS UFMA
TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DOS MECANISMOS ENDÓCRINO- METABÓLICOS ENVOLVIDOS NA PATOGÊNESE DA ESTEATOSE HEPÁTICA NA PROLE DE RATAS EXPOSTAS AO CONSUMO PERIGESTACIONAL DE UMA DIETA RICA EM AÇÚCAR
PALAVRAS-CHAVES: Palavras-chave: Esteatose hepática; Síndrome metabólica; Perigestacional.
PÁGINAS: 49
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO: Condições adversas no metabolismo durante os estágios iniciais da vida estão ligadas a um maior risco de doenças crônicas não transmissíveis, conforme fundamentado no estudo sobre Developmental Origins of Health and Disease (DOHaD). A Síndrome Metabólica, que manifesta-se no fígado como doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA), tem sido associada ao aumento no consumo de açúcares adicionados. O consumo excessivo desses açúcares durante a gravidez por parte das mães tem efeitos negativos nos indicadores metabólicos de saúde de seus filhos. Este trabalho busca investigar os mecanismos endócrinos-metabólicos que levam à instalação precoce da esteatose hepática na prole de ratas expostas a uma dieta rica em sacarose (DRS) durante o período perigestacional. Foram utilizados ratas fêmeas (Rattus novergicus) alimentadas com DRS ou dieta padrão por 12 semanas. A exposição à dieta abrangeu os períodos de pré-gestação, gestação e lactação. Após o desmame, a prole foi alimentada com uma dieta controle, sendo subdividida em dois grupos: os que foram eutanasiados aos 30 ou 90 dias de vida. Foram avaliadas características ponderais, morfológicas e bioquímicas das mães (F0) e descendentes (F1). A geração F0 DRS no período pré-gestacional apresentou diferenças significativas no peso durante o período perigestacional de forma pontual, aumento do Índice de Lee e menor peso do fígado quando comparado ao grupo CTR, além disso apresentou hipertrigliceridemia, aumento no índice de TyG e no teste oral de tolerância à glicose (GTT). No que se refere a geração F1 (fêmeas e machos) os descendentes das mães DRS apresentaram aumento no peso corporal ao desmame, bem como no período de lactação. Além disso, a geração F1 de fêmeas DRS apresentou diferença estatística no peso do pâncreas comparado ao grupo CTR. Machos F1 DRS apresentaram aumento significativo na gordura retroperitoneal em relação ao grupo CTR. Portanto, destaca-se a necessidade de mais estudos abrangentes sobre o impacto do ambiente perigestacional na saúde metabólica futura, bem como a investigação do desenvolvimento da esteatose hepática em outras modalidades experimentais.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1371422 - ANTONIO MARCUS DE ANDRADE PAES
Co-orientador externo à instituição - CAMILA DE FÁTIMA CARVALHO BRITO - UFMA
Externo ao Programa - 1036124 - KARLA FRIDA TORRES FLISTER
Externo à Instituição - NATHALEE LIBERAL XAVIER RIBEIRO - UNDB
Interno - 1555889 - RAFAEL CARDOSO CARVALHO

fim do conteúdo