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Banca de DEFESA: LIANA RAYSSA MOTA AMORIM

2022-11-16 09:51:37.775

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIANA RAYSSA MOTA AMORIM
DATA: 19/12/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório da Superintendência de Tecnologia da Informação - STI
TÍTULO: SENTINDO COMO BRASILEIRO E MARANHENSE: O SPILTN e a inserção do Maranhão na lógica da Política Indigenista Nacional (1910).
PALAVRAS-CHAVES: SPILTN; Política Indigenista; Maranhão; Questão indígena; Projetos econômicos; Projetos políticos.
PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo o estudo do processo de implantação do Serviço de Proteção ao Índio e Localização dos Trabalhadores Nacionais (SPILTN) no estado do Maranhão, em 1910. A partir da compreensão de que o funcionamento e a execução do plano de ações previstos pelas diretrizes do órgão era diretamente influenciado pela relação articulada entre as demandas de desenvolvimento nacionais e locais. Por isso, esta pesquisa se preocupa em localizar o Maranhão geopoliticamente através de um recuo temporal que possibilita verificar quais tendências econômicas e sociais foram debatidas por seus representantes políticos e como essa realidade impõe alguns elementos importantes para composição do cenário de aplicação da política indigenista no estado. Cenário relevante para observação do delineado que o Indigenismo tomou em terras maranhenses, que tornou possível a articulação de uma associação auxiliadora da agência indigenista, a Cruzada Gonçalves Dias, responsável por engajar diversos setores da sociedade maranhense, especialmente os indivíduos considerados principais por suas ocupações profissionais e políticas, ao redor da nobre tarefa de proteção aos indígenas, evidenciando como o zelo com os chamados irmãos da selva foi um projeto de sociedade republicano e positivista que em sua formulação pouco considerava as dinâmicas nativas. Ainda que plenamente visíveis e atuantes, quando se observa o noroeste maranhense, a região do Turiaçu-Gurupi localizada na fronteira entre o Maranhão e o Pará, compreendida como problemática do século XVIII ao XX por ter como contingentes populacionais quilombolas e indígenas, dentre esses últimos, destacou-se os Ka’apor que ocuparam lugar fundamental nas narrativas sobre o SPILTN no estado. Exercício possível por meio da leitura e análise de documentos oficiais do órgão, localizadas no acervo disponível virtualmente do Museu Nacional do Índio, juntamente com as seções dedicadas à questão indígena e outras, como o trabalho e economia, existentes em diversas edições dos periódicos maranhenses, acessadas pelo arquivo digital da Biblioteca Nacional. Como forma de compreender de que maneira os projetos econômicos, políticos e sociais interferiram na instalação do Serviço no Maranhão, além de como se deu a sua recepção pela sociedade civil e por parte dos povos indígenas, alvos de suas atividades.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1740711 - ALEXANDRE GUIDA NAVARRO
Externo à Instituição - Edson Hely Silva - UFPE
Externo à Instituição - JOSÉ JUAN PÉREZ MELÉNDEZ - UCLA
Presidente - 2365309 - SORAIA SALES DORNELLES

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