Banca de QUALIFICAÇÃO: MAYARA RAPOSO SANTOS
2024-02-06 12:42:05.61
Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYARA RAPOSO SANTOS
DATA: 09/02/2024
HORA: 08:30
LOCAL: via webconferência pelo meet.google
TÍTULO: Características de carcaça de ovinos alimentados com vagem de faveira
PALAVRAS-CHAVES: Parkia platycephala Benth, características de carcaça, confinamento.
PÁGINAS: 38
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Nutrição e Alimentação Animal
ESPECIALIDADE: Avaliação de Alimentos para Animais
RESUMO: Alimentos regionais com potencial de utilização do ponto de vista econômico e nutricional
podem ser utilizados estrategicamente como substitutos dos alimentos padrões das dietas
concentradas, a vagem de faveira (Parkia platycephala Benth.) tem se mostrado atrativa neste
cenário. Com isto, objetivou-se avaliar se a adição da vagem de faveira substituindo o milho
resulta em alteração nas características de carcaça de ovinos confinados, como também a
viabilidade econômica desta substituição. Vinte e oito cordeiros sem padrão racial definido
foram delineados em blocos casualisados (DBC) com quatro tratamentos e sete repetições (peso
vivo médio de inicial de 16,6 ± 3,8kg). As dietas experimentais continham feno de tifton-85 e
concentrado, doses crescentes de vagem de faveira triturada (0, 33, 66 e 100%) substituíram o
milho definindo assim, os tratamentos do experimento. Os animais permaneceram confinados
por 60 dias, sendo os 10 primeiros dias utilizados para adaptação às dietas experimentais.
Passado o período de confinamento, os animais foram pesados e abatidos após 16h de jejum
sólido. A análise de dados foi realiza por meio de análise de variância e, quando apresentaram
significância a 5%, os polinômios ortogonais foram determinados por respostas lineares ou
quadráticas (P<0,05). As doses crescentes farelo da vagem de faveira não influenciou as
características de carcaça dos animais (P>0,05), como também não influenciou (P>0,05) o peso
dos rins, gordura perirrenal e a composição física da carcaça. A adição de vagem de faveira não
influenciou nos rendimentos dos cortes comerciais(P>0,05) e também não influenciou (P>0,05)
a composição tecidual mantendo assim semelhante as proporções musculo/gordura,
músculo/osso e os rendimentos de músculo, osso, gordura. Em relação aos componentes não
carcaça, não foi observado efeito significativo (P>0,05) para o TGIc, ID, IG, fígado e esôfago,
assim como para seus respectivos rendimentos, porém, houve diferença (0<0,05) no peso e
rendimento do rúmen como também houve efeito linear (P = 0,01) no peso e rendimento do
retículo. Houve ainda, efeito linear (P=0,02) para a gordura omental+mensentérica. No tocante
a análise financeira foi observada que a utilização de 100% de vagem de faveira reduz os custos
do sistema de alimentação, porém, o tratamento 66VF, trouxe maior ganho de peso total/kg
(11,25kg), melhor valor total do PV (R$123,75), maior benefício líquido (R$44,18) e maior
taxa de retorno (55,52%). Diante disto, recomenda-se a utilização de até 100% do farelo de
vagem de faveira substituindo o milho sem comprometer as características de carcaça. Conclui-
se ainda que a utilização da vagem de faveira reduz consideravelmente os custos de produção,
tendo seu ponto ótimo no nível 66VF de inclusão.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 3369895 - GLAYCIANE COSTA GOIS
Interno - 1693877 - HENRIQUE NUNES PARENTE
Presidente - 047.906.434-25 - MICHELLE DE OLIVEIRA MAIA PARENTE