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Banca de DEFESA: JOSÉ AUGUSTO GOMIDE MOCHEL

2014-05-16 10:53:53.006

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSÉ AUGUSTO GOMIDE MOCHEL
DATA: 27/05/2014
HORA: 16:00
LOCAL: Sala de Dinâmica de Grupo
TÍTULO: A clínica da Atenção psicossocial e a dependência de drogas: análise dos discursos de profissionais e de sujeitos em tratamento no Caps ad
PALAVRAS-CHAVES: Saúde Mental Psicanálise Dependência de drogas
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: Este trabalho teve como proposta analisar os discursos de profissionais e de sujeitos em tratamento de um CAPS ad (Centro de Atenção Psicossocial álcool e outras drogas) da cidade de São Luís-MA quanto ao lugar dado à escuta do sujeito na clínica da atenção psicossocial da dependência de drogas. Como objetivos específicos, buscou, a partir dos discursos daqueles, identificar como se apresentam: a noção de Clínica da Atenção Psicossocial; a noção de acolhimento dos usuários; a noção de escuta do sujeito no tratamento; e, a responsabilização diante do tratamento.A fundamentação teórica deste trabalho apresentou uma revisão da história do tratamento da dependência de drogas no Brasil, as mudanças sofridas nessa área a partir da Reforma Psiquiátrica e algumas contribuições da Psicanálise quanto à importância da escuta do sujeito em tratamento. Foram realizadas observação participante e entrevistas com roteiro semiestruturado com nove profissionais e dois usuários dos CAPS ad. O referencial de análise do material foi a Análise do Discurso francesa. Como resultados, obtivemos que o discurso constituído pelos profissionais delimita a prática de uma Clínica da Atenção Psicossocial com algumas iniciativas incipientes, porém assistemáticas e com pouca amplitude no âmbito do território. Predomina nas práticas discursivas o exercício de um acolhimento dos usuários, com a criação de um espaço de liberdade para eles no serviço, mas em que a escuta do sujeito, tal como a entendemos com a Psicanálise, não se configura como parte inerente do trabalho. No que se refere à responsabilização dos profissionais e dos usuários pelo tratamento, foi indicado que o tratamento depende da “vontade” dos segundos. Não compareceu, assim, a questão do desejo dos profissionais como decisivos para a dinâmica do tratamento e seu efeito na “vontade” dos usuários de se tratarem. A oferta de momentos de mais liberdade aos sujeitos em tratamento para estarem no CAPS ad, conforme lhes é possível nele estar, é importante. Contudo, não deve se distanciar de um trabalho de escuta às suas questões.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 406522 - FERNANDO ANTONIO GUIMARAES RAMOS
Presidente - 2523252 - ISALENA SANTOS CARVALHO
Externo ao Programa - 1219561 - MARIA DA CONCEICAO FURTADO FERREIRA
Interno - 2182349 - VALERIA MAIA LAMEIRA

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