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Banca de DEFESA: NADIA PRAZERES PINHEIRO CAROZZO

2014-05-12 11:52:24.069

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NADIA PRAZERES PINHEIRO CAROZZO
DATA: 23/05/2014
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Dinâmica de Grupo
TÍTULO: Sobrepeso e obesidade infantil: o papel das práticas alimentares parentais
PALAVRAS-CHAVES: Práticas Alimentares Parentais. Sobrepeso Infantil. Obesidade Infantil. Psicologia.
PÁGINAS: 122
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: As práticas alimentares parentais são estratégias utilizadas pelos pais no condicionamento do comportamento alimentar do filho, objetivando o aumento de respostas adequadas e a diminuição ou extinção de respostas inadequadas. O objetivo deste estudo foi investigar a relação entre as práticas alimentares parentais e a ocorrência de sobrepeso e obesidade infantil. A pesquisa foi tipo transversal, descritiva e correlacional. A amostra foi composta por 114 crianças, sendo 63 meninas e 51 meninos, de 8 a 11 anos, regularmente matriculados em escolas pública e privada da cidade de São Luis, MA. Os participantes foram incluídos via amostragem não-probabilística por conveniência, sendo a participação voluntária e anônima mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) pelos pais ou responsáveis da criança e do Termo de Assentimento (TA) pela criança. Os pais responderam o Questionário Sociodemográfico - versão pais. As crianças foram pesadas e medidas, para o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); e responderam o Questionário Sociodemográfico - versão filhos e o Questionário de Verificação das Práticas Alimentares – Versão Filhos (QVPA). Foram encontradas diferenças significativas nas práticas alimentares parentais segundo o IMC da criança. Mais especificamente, o estado nutricional da criança é uma variável importante na definição do uso das práticas alimentares pressão para comer (p ≤ 0,01) e restrição alimentar por peso (p ≤ 0,01). Outra diferença significativa foi encontrada no uso das práticas alimentares maternas segundo o gênero da criança (p < 0,05), com a média para o gênero feminino sendo, aproximadamente, três pontos maior que a média para o gênero masculino. Além disso, foi verificado que 2,63% das crianças apresentaram magreza acentuada, 0,87% magreza, 60,52% peso adequado, 21,05% sobrepeso, 12,28% obesidade e 2,63% obesidade grave. Houve diferenças significativas no IMC da criança segundo o tempo que a mesma passa com os pais nos fins de semana (p ≤ 0,01). Não houve diferença entre as estratégias educativas utilizadas pelo pai e pela mãe, uma vez que 26,8% das mães apresentaram escore baixo, que representa uso majoritariamente de práticas inadequadas; 50% das mães apresentam escore médio, isto é, mesclam o uso de práticas adequadas e inadequadas; e 23,2% das mães apresentaram escore alto, que representa o uso majoritariamente de práticas alimentares adequadas. Quando se trata dos pais, 27,8% apresentaram escore baixo; 47,5% escore médio; e 24,7% dos pais apresentaram escore alto. A pesquisa demonstrou que o QVPA é um questionário adequado para uso em investigações nesta temática, que São Luis segue padrões internacionais no que se refere à ocorrência de sobrepeso e obesidade infantil; e que o IMC do filho influencia a prática alimentar a ser utilizada pelos pais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2438568 - ANA KARINA TEIXEIRA DA CUNHA FRANCA
Interno - 1225306 - CLAUDIA ALINE SOARES MONTEIRO
Presidente - 1652932 - JENA HANAY ARAUJO DE OLIVEIRA
Interno - 1331239 - MARIA DE NAZARE PEREIRA DA COSTA

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