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Banca de QUALIFICAÇÃO: VINICIUS DE AQUINO BRAGA

2015-10-06 16:17:50.785

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VINICIUS DE AQUINO BRAGA
DATA: 23/10/2015
HORA: 14:30
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: A paranoia para além da psicose: como é possível haver manifestações paranoicas na ausência de psicose.
PALAVRAS-CHAVES: Psicanálise. Verwerfung. Eu. Paranoia
PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: Diariamente assistimos cenas de violência, intolerância e conflitos de diferentes modos e intensidades, seja na televisão ou na vizinhança, ou ainda, dentro de nossas casas. Autores contemporâneos de Psicanálise tem escrito a respeito de quadros paranoicos que podem se manifestar mesmo quando não há psicose. Tais quadros estão relacionados à agressividade que vemos expressas nas mais diversas formas. Então, temos como principal objetivo deste trabalho apresentar como é possível haver um quadro paranoico na ausência de psicose. Para tanto, abriremos o trabalho discutindo a noção de inconsciente estruturado como linguagem, situando o campo em que estamos trabalhando e de que sujeito tratamos no decorrer de nossa exposição. Então, lançaremos mão de uma apresentação do fenômeno da Verwerfung para mostrar que, embora seja um mecanismo normalmente atrelado à estrutura psicótica, está à base do próprio ordenamento simbólico de qualquer falante. Em seguida visamos a demonstrar como a constituição de um Eu é propriamente paranoica ao possuir uma base rivalitária que põe em jogo uma agressividade (nem sempre) latente, de modo que possamos apreender como deixa marcas que podem levar um sujeito a apresentar traços tipicamente paranoicos, mesmo que não se possa constatar uma psicose. Essa agressividade é inerente ao próprio psiquismo humano e se constitui na medida em que nosso eu – função imaginária – é fundado sobre uma base tal onde nos apreendemos primeiramente no outro. Por fim, discorreremos acerca do que é a paranoia e como se manifestam fenômenos paranoicos de modo a contribuir para uma escuta na clínica para além do encerramento dos funcionamentos paranoicos somente no campo da psicose. Como método de trabalho, realizaremos pesquisa bibliográfica, em que recorremos a leituras e releituras de Freud e de Lacan, bem como de autores que versam sobre o tema que pertencem à linha de transmissão desses, bem como dos textos destes. Com isso objetivamos levantar os conceitos em questão promovendo uma interlocução entre eles para desenvolver a questão apresentada. O rigor do método em Psicanálise não está no acúmulo de dados, mas em se submeter as leis da linguagem, a fim de não nos prendermos em definições fechadas a priori e podermos respeitar o desenvolvimento das ideias como apresentado pelos autores, bem como o percurso do sujeito que escreve.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2523252 - ISALENA SANTOS CARVALHO
Externo à Instituição - LIVIA JANINE LEDA FONSECA ROCHA - UEMA
Externo ao Programa - 1219561 - MARIA DA CONCEICAO FURTADO FERREIRA
Interno - 2182349 - VALERIA MAIA LAMEIRA

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