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Banca de DEFESA: SIMONE DE MIRANDA RODRIGUES

2016-09-01 14:17:25.631

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SIMONE DE MIRANDA RODRIGUES
DATA: 05/09/2016
HORA: 10:00
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: A Fantasia como Realidade do Sujeito: Uma leitura psicanalítica a partir do trabalho do psicólogo com crianças em situação de violência.
PALAVRAS-CHAVES: Psicanálise, Sexualidade, Fantasia, Lei.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A partir do trabalho do psicólogo com crianças em situação de violência sexual no contexto jurídico interroga-se sobre esta prática, que tem como referencial teórico de sustentação a teoria psicanalítica. Desta forma, problematiza-se as implicações no trabalho dos profissionais que atendem casos que envolvem questões sexuais entre pessoas de um mesmo contexto familiar, de gerações diferentes, dirigido pela busca de um culpado que deve ser punido. Abre-se uma discussão a partir da ampliação da noção de sexualidade proposta por Freud que admite a sexualidade infantil e mostra que o sexual é estruturante e sempre traumático. Entrelaça-se esta discussão com a noção do inconsciente, conceito inaugural da psicanálise, assinalando o caminho freudiano e a leitura lacaniana para situar o inconsciente estruturado como linguagem, amparado na teoria dos significantes. Mostra-se que, ao atentar ao material empírico, alguns conceitos se correlacionam e se integram, tais como: sexualidade, fantasia e complexo Édipo-castração. Em seguida, aborda-se a a constituição do sujeito a partir da proposta formulada por Lacan do Estádio do Espelho de onde se evidencia uma precipitação quanto à tomada de posição no social. Apresenta-se a hipótese da primazia do falo como organizador da sexualidade que tem em seu centro o desejo articulado à castração, de onde se destaca a fantasia como realidade do sujeito, considerando as versões do pai em última instância como o promulgador da Lei, àquele que priva a mãe de reintegrar o seu produto. Finaliza-se a discussão retomando a questão inicial sobre a relação do sujeito com a sexualidade e a Lei, abrindo novas interrogações que permite um deslocamento sobre a prática, que permeada por impasses e sustentações, possibilita que a fala de uma criança em situação de violência sexual seja considerada para além do rito jurídico, um dito de realidade do sujeito.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2523252 - ISALENA SANTOS CARVALHO
Externo ao Programa - 1219561 - MARIA DA CONCEICAO FURTADO FERREIRA
Externo à Instituição - MARIA SILVIA ANTUNES FURTADO - UEMA
Presidente - 2182349 - VALERIA MAIA LAMEIRA

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