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Banca de DEFESA: SOLANGE LOPES DA SILVA

2017-03-23 16:28:39.346

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SOLANGE LOPES DA SILVA
DATA: 10/04/2017
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório José Ribamar Caldeiras (auditório B) térreo - CCH
TÍTULO: “A gente tá sempre com a guilhotina no pescoço”: precarização e violência no trabalho docente sob o olhar da clínica psicodinâmica do trabalho.
PALAVRAS-CHAVES: Precarização. Violência no Trabalho. Trabalho docente. Clínica Psicodinâmica do Trabalho.
PÁGINAS: 210
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A presente pesquisa teve por objetivo analisar a natureza da relação existente entre precarização, violência e sofrimento no cotidiano laboral de professores substitutos de uma IFES. Para tanto, fez-se uma caracterização das condições e da organização do trabalho desses professores, identificando as violências a elas associadas, bem como as estratégias de mediação utilizadas por tais profissionais frente às adversidades. Optou-se pelo uso do referencial teórico-metodológico da Psicodinâmica do Trabalho em articulação com o Materialismo Histórico-dialético, aplicando-se a clínica do trabalho e da ação preconizada por Christophe Dejours. Sob esta perspectiva, a coleta de dados teve como fonte principal a construção de um espaço público de discussão, que ocorreu através da realização de 14 sessões coletivas semanais, envolvendo 06 professores substitutos. A clínica do trabalho percorreu as etapas de: pré-pesquisa, que contemplou análise documental e a realização de 31 entrevistas, sendo 28 com docentes e 3 com gestores (chefes de departamento), visando o levantamento da demanda; a pesquisa propriamente dita, que se deu a partir da realização das sessões, com a observação clínica, a discussão e a interpretação dos conteúdos; e a validação, que ocorreu simultaneamente ao desenvolvimento da pesquisa, haja vista seu caráter de pesquisa e ação. Constatou-se a ocorrência de violências sutis, que se apresentam nas condições e na organização do trabalho e nas relações laborais, as quais geram sofrimento no trabalho; todavia, sem que este tome o destino de patologias. Diante de tal sofrimento, os professores usam estratégias de defesa de negação, adaptação e exploração. Não obstante, conseguem mobilizar-se subjetivamente no trabalho, preservando a saúde e vivenciando o prazer, por estarem diante de atividades com as quais se identificam, por enxergarem nelas um sentido e uma contribuição social, além do fato de que dispõem de certo grau de autonomia e de reconhecimento social advindo dos discentes. O uso da clínica psicodinâmica do trabalho mostrou-se pertinente e favorável à emancipação dos trabalhadores, configurando-se como uma atividade que contribui para uma atuação social e política dos profissionais de psicologia, na qual a saúde do trabalhador efetivamente coloca-se como objetivo principal a ser alcançado.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2174981 - CARLA VAZ DOS SANTOS RIBEIRO
Interno - 407555 - DENISE BESSA LEDA
Externo à Instituição - ROSÂNGELA DUTRA DE MORAES - UFAM

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