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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUANNY TOMAZ BRITO

2017-03-24 12:35:33.21

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANNY TOMAZ BRITO
DATA: 24/03/2017
HORA: 16:00
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO, Bloco 01, 1º andar, CCH
TÍTULO: CORPO E FINITUDE NA ERA DA TÉCNICA: reflexões acerca da promessa da superação da morte pela via da fabricação do homem à luz de do pensamento heideggeriano
PALAVRAS-CHAVES: Corpo; Técnica; Morte; Existência; Martin Heidegger.
PÁGINAS: 74
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A presente pesquisa tem como objetivo investigar o fenômeno da tecnificação do corpo e as possíveis interlocuções deste fenômeno com a problemática da finitude, utilizando como caminho o referencial fenomenológico de Martin Heidegger. Busca-se refletir acerca das repercussões que a concepção moderna do corpo-máquina, especialmente em sua promessa de superação da morte pela via da tecnificação do corpo, impõe à existência humana, uma vez que, à luz do pensamento heideggeriano, a morte é a possibilidade extrema do homem que essencialmente fundamenta o seu existir. Para o filósofo, o corpo (Leib) é a inscrição de nossa existência temporal, o lugar do entre o nascimento e a morte. Mas ao considerar o homem como uma dualidade de substâncias, um espírito conjugado a um corpo “mortal”, a tradição filosófica moderna opôs vida e morte, retirando do corpo o seu caráter originariamente existencial, tomando-o apenas como uma matéria que está fadada à deterioração. Associado à ideia de uma máquina, a correção ou substituição técnica do corpo se configura, em última instância, como uma tentativa de escapar de sua decadência. Do lugar da acontecência humana, o corpo passa ser considerado o lugar da precariedade, da morte e do envelhecimento, aquilo que é preciso combater em primeiro lugar no sentido de evitar a finitude e, quiçá, superá-la. Estabelece-se, assim, algumas questões: O que se coloca em jogo nessa promessa de superação da morte? De que modo o homem relaciona-se com seu ser em face de sua própria tecnificação? É sobre esta relação entre corpo e morte no horizonte histórico da técnica, no sentido de refletir acerca de suas repercussões sobre o nosso existir fundamentalmente enquanto ser-para-morte, que se encaminha o desenvolvimento desta pesquisa.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407368 - ALMIR FERREIRA DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - ANA KARINA SILVA AZEVEDO - UFRN
Externo ao Programa - 2647346 - WANDEILSON SILVA DE MIRANDA

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