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Banca de DEFESA: VANESSA BARROS ESPINDOLA

2017-05-05 15:06:34.086

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA BARROS ESPINDOLA
DATA: 26/05/2017
HORA: 16:00
LOCAL: Auditório José Ribamar Caldeiras (auditório B) térreo - CCH
TÍTULO: O ato de dar nome ao bebê: um recorte sobre a constituição psíquica dos bebês internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal.
PALAVRAS-CHAVES: nome próprio, significante, desejo, UTIN, sujeito, discurso.
PÁGINAS: 76
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A dissertação visou discutir a passagem do bebê por uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), tomando o conceito de nome próprio como ponto norteador da construção da escrita. Para tanto, laborou-se com a teoria do significante, tal como Jacques Lacan nos lega. Enquanto uma pesquisa teórica, a dissertação se pautou no método psicanalítico que apresenta como característica principal o modo de formular as questões, não buscando generalizações ou certezas e considerando que, no campo das investigações, o pesquisador também sofre efeito do que questiona e do que advém daí. Como a Psicanálise se faz a partir da prática, a discussão é permeada por recortes de trabalho realizado em UTIN com os bebês e suas famílias. A prática assentou-se na fala dos sujeitos que circulavam no ambiente neonatal, trazendo aspectos concernentes ao nascer, adoecer, morrer, curar e ao ato de nomeação que aí se presentifica. A criança tem na palavra sua condição de vida e a fala que lhe é dirigida está sobredeterminada por significantes, o que lhe dá sua dimensão de ser falante. Um sujeito se constitui a partir da operação da linguagem e é o significante que nos mostra o inconsciente estruturado como uma linguagem. O nome próprio erige-se como uma marca que singulariza o ser falante, seu ponto de ancoragem, seu lugar no mundo. É a esse ser falante, advindo de uma falta que lhe estrutura, que a Psicanálise se destina. A passagem pela UTIN tem efeitos no ato de nomeação do lactante. Durante o momento da internação, são comuns alterações nos nomes anteriormente escolhidos. Tais alterações mostram o lugar concedido à criança no desejo dos pais. Desejo que é o passe para o sujeito advir no mundo, enquanto esse que denota um funcionamento que extrapola a consciência, figurando como um intervalo no par significante. O sujeito só ex-iste alienado ao desejo do Outro, como objeto desse desejo, e tem no nome próprio um ponto de amarra de sua constituição. O nome lhe permite uma inscrição, uma descendência, um lugar na cultura, uma aposta de vida ou de morte.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - DANIELA SCHEINKMAN CHATELARD - UnB
Presidente - 2523252 - ISALENA SANTOS CARVALHO
Externo à Instituição - LIVIA JANINE LEDA FONSECA ROCHA - UEMA
Externo à Instituição - MARIA SILVIA ANTUNES FURTADO - UEMA

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