PPGPSI/CCH

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNA SOARES PIRES
DATA: 23/06/2017
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: SOU MULHER E JOGO FUTEBOL: um olhar fenomenológico sobre o futebol feminino em São Luís do Maranhão.
PALAVRAS-CHAVES: Futebol Feminino. Gênero. Fenomenologia. Psicologia do Esporte
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: O final do século XIX e início do século XX marca um momento em que o Brasil buscava construir uma identidade própria frente ao mundo moderno, acompanhando o ritmo global de adaptação ao processo de industrialização. Nesse sentido a potencialização dos corpos aparece como parte do processo de desenvolvimento e modernização, bem como a educação para hábitos saudáveis e higiênicos que, entre outros, teriam como finalidade a construção de um país desenvolvido e homens fortes para representar a nação. Em meio a essas mudanças e das dificuldades políticas e sociais da época o futebol surge no Brasil cercado por preconceito e discriminação. Ainda que tradicionalmente concebido como um esporte quase exclusivo para os homens, os estudos ilustram que tal exclusividade não se estabeleceu, pois as mulheres também buscaram inserção nesta prática esportiva. É sobre a participação feminina no futebol brasileiro, em especial no maranhense, que o presente trabalho se volta. A presente pesquisa, portanto, tem como objetivo principal identificar os fenômenos que permeiam a escolha de mulheres pelo futebol como modalidade esportiva em São Luís, Maranhão, a partir da narrativa das próprias jogadoras. Para tal, a contextualização do cenário do futebol maranhense e suas repercussões na prática da modalidade feminina também se fazem presentes na discussão. Para alcançar tais objetivos, foram realizadas entrevistas com 11 jogadoras de futebol feminino de diversos times da capital maranhense. A metodologia para análise dos relatos das jogadoras foi realizada a luz do modelo fenomenológico empírico de Amedeo Giorgi. Dentre os fenômenos identificados em suas narrativas destacam-se que as jogadoras percebem as diferenças estabelecidas entre o futebol masculino e o feminino, como as relativas a incentivos, falta de apoio institucional e de patrocínio, mas que estas dificuldades não as impedem de continuar praticando o futebol. Espera-se que este estudo possa favorecer reflexões importantes sobre a realidade maranhense do futebol feminino, assim como possa dar luz ao sentido que o futebol possui para as jogadoras maranhenses.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ADRIANA BERNARDES PEREIRA - PUC - GOIÁS
Presidente - 2305628 - CRISTIANNE ALMEIDA CARVALHO
Interno - 2079724 - JEAN MARLOS PINHEIRO BORBA
Interno - 1867349 - RAMON LUIS DE SANTANA ALCANTARA