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Banca de DEFESA: ALEXANDRO HENRIQUE C FEITOSA

2017-06-12 15:22:14.58

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALEXANDRO HENRIQUE C FEITOSA
DATA: 03/07/2017
HORA: 13:30
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: “A GENTE SE COBRA O TEMPO TODO. PRA DEUS TEM QUE SER BEM FEITO”: ANÁLISE PSICODINÂMICA DO TRABALHO DE PASTORES PROTESTANTES NO CONTEXTO DE UMA IGREJA PENTECOSTAL.
PALAVRAS-CHAVES: Pastor protestante. Prazer x sofrimento. Psicodinâmica do Trabalho
PÁGINAS: 139
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A presente dissertação tem como tema “A gente se cobra o tempo todo. Pra Deus tem que fazer bem feito”: análise psicodinâmica do trabalho de pastores protestantes no contexto de uma igreja pentecostal. Adota-se como objetivo geral deste estudo apresentar uma discussão contextualizada acerca de como se caracteriza a organização do trabalho na Igreja do Evangelho Quadrangular e seus reflexos na dinâmica do sofrimento e prazer dos pastores dessas instituições. Destacam-se como objetivos específicos os seguintes: a) caracterizar a organização do trabalho nessas igrejas; b) identificar os sentidos que os pastores da IEQ atribuem ao seu trabalho; c) analisar as estratégias defensivas utilizadas por esses líderes para lidar com as adversidades e dificuldades do cotidiano de seu trabalho. Ressalta-se que na Igreja do Evangelho Quadrangular ao pastor são atribuídas responsabilidades relacionadas tanto à área espiritual de seus liderados quanto à gestão do patrimônio e das finanças da congregação, desenvolvimento de equipes, e alcance das metas estabelecidas direção da entidade. Tomando-se como referência a psicodinâmica do trabalho, em diálogo com a Psicologia Sócio-Histórica e o Materialismo Histórico Dialético, aborda-se a complexa relação existente na dimensão prazer e sofrimento no trabalho dos pastores, destacando-se nesse percurso dialógico categorias como organização do trabalho, condições de trabalho, relações de trabalho, mobilização subjetiva, prazer e sofrimento, e saúde. Conclui-se que apesar da existência de prazer no ofício pastoral – como, por exemplo, quando ocorre a conversão de alguém - a análise dos dados obtidos também evidencia que as atividades e responsabilidades dos pastores, aliadas ao considerável grau de cobrança a que são expostos em seu fazer diário, caracterizam elementos que apontam para a intensificação e precarização do trabalho, as quais podem conduzir o indivíduo ao sofrimento patogênico e, com efeito, ocasionam a implementação de estratégias defensivas que, não raro, levam à alienação.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2174981 - CARLA VAZ DOS SANTOS RIBEIRO
Interno - 2305628 - CRISTIANNE ALMEIDA CARVALHO
Presidente - 407555 - DENISE BESSA LEDA
Externo ao Programa - 2178433 - LYNDON DE ARAUJO SANTOS

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