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Banca de DEFESA: LUANNY TOMAZ BRITO

2017-07-11 13:55:21.434

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUANNY TOMAZ BRITO
DATA: 27/07/2017
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: CORPO E FINITUDE NA ERA DA TÉCNICA: reflexões acerca da promessa da superação da morte pela via da fabricação do homem à luz do pensamento heideggeriano.
PALAVRAS-CHAVES: Corpo; Técnica; Morte; Existência; Martin Heidegger.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A presente pesquisa teve como objetivo investigar o fenômeno da tecnificação do corpo e as possíveis interlocuções deste fenômeno com a problemática da finitude, utilizando como caminho o referencial fenomenológico de Martin Heidegger. Busca-se refletir acerca das repercussões que a concepção moderna do corpo-máquina, especialmente em sua promessa de superação da morte pela via da tecnificação do corpo, impõe à existência humana, uma vez que, à luz do pensamento heideggeriano, a morte é a possibilidade extrema do homem que essencialmente fundamenta o seu existir. Para o filósofo, o corpo (Leib) é a inscrição de nossa existência temporal, lugar da linguagem, da fronteira, do entre o nascimento e a morte. Mas ao considerar o homem como uma dualidade de substâncias, um espírito conjugado a um corpo material (Körper), a tradição filosófica moderna opôs vida e morte, retirando do corpo o seu caráter originariamente existencial, tomando-o apenas como matéria que está fadada à deterioração. Associado à ideia de uma máquina, a correção ou substituição técnica do corpo se configura como uma tentativa de escapar de sua decadência. Do lugar da acontecência do ser no homem, o corpo passa ser considerado o lugar da precariedade, da morte e do envelhecimento, aquilo que é preciso combater no sentido de evitar a finitude e, quiçá, superá-la. De modo geral, Heidegger pensou a questão da técnica do mundo moderno como a incontornável transformação do destino historial da humanidade em que se inscreveu e se mantem o esquecimento do Ser pelo próprio Ser, cuja essência, em seu modo de desabrigar, repousa na armação. O domínio da armação ameaça o homem na sua possibilidade de um desabrigar mais originário que lhe retorne ao Ser em sua verdade originária. Entretanto, ainda que a técnica seja o cumprimento de um destino fixado do nosso pensar metafísico, esta não encerra a liberdade humana. Liberdade é justamente o fundamento, a possibilidade da verdade originária, que, no jogo da existência temporal em que se encontra o homem em seu ser, tem a possibilidade de, no acontecimento apropriativo, revelar o Ser em sua relação com homem.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407368 - ALMIR FERREIRA DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - ANA KARINA SILVA AZEVEDO - UFRN
Interno - 2079724 - JEAN MARLOS PINHEIRO BORBA
Externo ao Programa - 2647346 - WANDEILSON SILVA DE MIRANDA

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