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Banca de DEFESA: ANA MEIRE FILGUEIRA DOS SANTOS

2018-01-08 10:48:08.097

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA MEIRE FILGUEIRA DOS SANTOS
DATA: 17/01/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: CONTRIBUIÇÃO DA TEORIA PSICANALÍTICA - DE FREUD, LIDA COM LACAN – À ESCUTA DE CRIANÇAS NO CONTEXTO DA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE.
PALAVRAS-CHAVES: Teoria Psicanalítica; Escuta; Contexto jurídico.
PÁGINAS: 63
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: O presente estudo versa sobre as contribuições da teoria psicanalítica à escuta de crianças no contexto da justiça da infância e da juventude, em que se objetiva identificar qual lugar subjetivo se encontram crianças em situação judicial; o que certifica autenticidade de suas narrativas, com os alicerces da teoria do inconsciente proposta pelo referencial da psicanálise de Freud, lida com Lacan. Trata-se de uma pesquisa teórica de natureza qualitativa, baseada no método psicanalítico, que não se destina à obtenção de dados exatos para comprovação de hipótese, mas empreender a análise de uma experiência em que o pesquisador está implicado e é por ela afetado. Aborda-se a inserção da psicologia no meio jurídico e alguns dos momentos marcantes ao longo deste percurso, dentre os quais se destaca a presença do psicólogo na justiça da infância e juventude, com fins de realização de perícia psicológica junto à crianças e adolescentes, legalmente estabelecida como se pode verificar no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/1990). Adverte-se que o protagonismo infantil constitui realidade recente que contou com o Marco Legal da Primeira Infância (Lei 13.257/2016), que defende a participação efetiva da criança em toda ação que lhe seja levada a efeito pelas instituições públicas, devendo ser escutada conforme suas formas peculiares de expressão. A análise empreendida está apoiada nas evidências apresentadas por Freud (1856-1939) em sua teoria psicanalítica que nos convence da legitimidade do aparelho psíquico, que não se reduz à consciência e é sobredeterminado pelo inconsciente, do qual sofre significativas e frequentes determinações. Segue-se alguns pontos do ensino de Lacan (1901-1981) que parte do inconsciente freudiano e propõe sua teoria do sujeito, de sua constituição e articulação pela linguagem, na relação com o outro. Neste sentido, adotando essa perspectiva, pretende-se mostrar que o psicólogo atuante na justiça da infância e juventude ao dedicar sua escuta ao sujeito que ali comparece nas entrelinhas das narrativas da criança, não confunde o psíquico com o consciente, não se fixa nos dados fenomênicos, ou na busca apenas de informações que comprovem o fato denunciado, vai além, à singularidadade do sujeito.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2146268 - FRANCISCA MORAIS DA SILVEIRA
Externo ao Programa - 6844105 - FRANCISCO DE JESUS SILVA DE SOUSA
Externo ao Programa - 1219561 - MARIA DA CONCEICAO FURTADO FERREIRA
Presidente - 2182349 - VALERIA MAIA LAMEIRA

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