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Banca de DEFESA: JOELMA RAMOS SEREJO SILVA

2018-08-08 14:56:58.281

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOELMA RAMOS SEREJO SILVA
DATA: 31/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: SALA DE DINÂMICA DE GRUPO. CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS-CCH-UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
TÍTULO: Gênero e Sexualidade no Contexto Educacional: o que dizem os docentes?
PALAVRAS-CHAVES: Gênero. Sexualidade. Discurso docente. Educação pública.
PÁGINAS: 165
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: Marcado pela colonialidade e pelas relações de diferenciação que engendraram historicamente os sujeitos do gênero e da sexualidade, o sistema educacional público do Brasil possui uma formação discursiva embasada pela norma de gênero e pela matriz heterossexual. Nesse contexto encontram-se os docentes, que tanto sofrem os efeitos das técnicas de subjetivação heteronormativas, quanto se constituem em agentes de suas efetivações. Esta dissertação analisa os discursos de professoras e professores do IFMA-CSLMC acerca da diversidade sexual e de gênero. Identifica os saberes suscitados sobre sexualidade e relações de gênero, bem como as implicações destes na atuação cotidiana dos docentes junto aos estudantes. Aponta as perspectivas dos discursos das políticas educacionais relativas à temática da diversidade de gênero e sexual. A pesquisa de campo foi realizada por meio de observação etnográfica, análise documental e de realização de entrevista com os docentes. Os resultados indicam que os discursos das professoras e dos professores sobre gênero e sexualidade são polissêmicos, havendo predominância de saberes produzidos pelos dispositivos heteronormativos hegemônicos, circunscritos ao binarismo sexual e de gênero. Apontam a necessidade de ser oferecida formação continuada às professoras e aos professores, na temática em foco, que lhes permitam desenvolver conhecimentos sobre os dispositivos históricos da sexualidade e do gênero. Demonstra que há um descompasso entre as demandas das políticas educacionais relativas à diversidade sexual e de gênero, e as interanimações dialógicas que se processam no cotidiano educacional. Identifica que os docentes exercitam sua capacidade de resistência aos processos de subjetivação heteronormativa, tanto para questioná-los, quanto para reafirmá-los. Conclui-se que a problematização dos dispositivos heteronormativos pelos docentes constitui-se numa estratégia fundamental para que o CSLMC possa cumprir com a sua missão e visão institucional, e contribuir com o término da violência proporcionada pela homofobia e misoginia.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1867349 - RAMON LUIS DE SANTANA ALCANTARA
Interno - 2305628 - CRISTIANNE ALMEIDA CARVALHO
Externo ao Programa - 2435698 - SIRLENE MOTA PINHEIRO DA SILVA
Externo à Instituição - ADRIANA BERNARDES PEREIRA - PUC - GOIÁS

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