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Banca de DEFESA: JEFFERSON MACIEL MORAES GOMES

2018-08-24 16:45:24.856

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JEFFERSON MACIEL MORAES GOMES
DATA: 12/09/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Auditório do NTI - UFMA
TÍTULO: PSICOLOGIA E LITERATURA: uma releitura hermenêutico-filosófica da subjetividade a partir da palavra poética
PALAVRAS-CHAVES: Subjetividade. Psicologia. Literatura. Hermenêutica filosófica.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: Orientada pelo artifício da técnica e por uma racionalidade científica e instrumental, a tradição moderna instituiu e legitimou uma concepção de subjetividade limitada ao saber fazer científico e à objetivação de verdades, esboçando, assim, uma imagem empobrecida da figura humana. Uma versão universalizante e naturalizante da subjetividade resvalou então sobre o projeto da psicologia como ciência autônoma e influenciou muitas de suas vertentes teóricas, o que acabou dando ao saber e prática psicológicos um perfil mais reducionista, vinculado, exclusivamente, a uma correspondência com o rigor científico da modernidade. O filósofo contemporâneo alemão Hans-Georg Gadamer, ao desenvolver uma crítica sobre a relação verdade e método, sobretudo, a partir da reconsideração da experiência da arte como acontecimento de verdade, contribui para repensar a verdade em seu caráter ontológico, garantindo meios para uma apreensão mais enraizada e dialógica da subjetividade. Assim, tendo em vista a interface entre psicologia, arte (literária) e alguns fundamentos da hermenêutica filosófica gadameriana, pretende-se problematizar a relação entre arte e subjetividade, considerando a experiência da palavra poética ou literatura como expressão e construção singular de subjetividades. Para isso, e como exercício prático do fundamento hermenêutico “compreender é aplicar”, surge a proposta da composição de uma metodologia de leitura hermenêutica do romance Água viva da escritora brasileira Clarice Lispector, seguindo, em partes, a maneira como Gadamer leu e interpretou os poemas do romeno Paul Celan. A peculiaridade da palavra poética e, sobretudo, a maneira particular com a qual Clarice lida com a linguagem em sua narrativa, contribui para a construção de uma perspectiva mais dialógica de representação do eu, articulada a um processo de intersubjetividade, sugerindo ainda uma apreensão mais abrangente ou não fragmentada do conhecimento.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 407368 - ALMIR FERREIRA DA SILVA JUNIOR
Externo à Instituição - IDILVA MARIA PIRES GERMANO - UFC
Interno - 2079724 - JEAN MARLOS PINHEIRO BORBA
Externo ao Programa - 2859954 - RAFAEL CAMPOS QUEVEDO

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