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Banca de DEFESA: THALLYSSA RAQUEL SOARES ALVES

2019-06-24 15:23:01.456

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THALLYSSA RAQUEL SOARES ALVES
DATA: 28/06/2019
HORA: 14:30
LOCAL: AUDITÓRIO NTI - WEB/VÍDEO CONFERÊNCIA
TÍTULO: Terapia Analítico-Comportamental: contribuições para a sistematização
PALAVRAS-CHAVES: terapia analítico-comportamental; análise do comportamento clínica; sistematização.
PÁGINAS: 68
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: Com o crescente movimento da Prática Baseada em Evidências em Psicologia emergem preocupações com a sustentação empírica da prática do psicólogo clínico. Estudos recentes demonstraram que a Terapia Analítico-Comportamental (TAC), prática exclusivamente brasileira, carece de evidências empíricas que a sustentem, além disso, o fato de nunca ter sido sistematizada no formato de um manual de intervenções torna sua replicação inviável e, consequentemente, a impede de ser empiricamente testada. Observa-se também uma pluralidade do cenário das terapias comportamentais no Brasil, onde diferentes nomenclaturas vêm sendo utilizadas para práticas que possuem mais similaridades que diferenças, o que pode estar dificultando a clarificação da identidade do terapeuta analítico-comportamental. Neste sentido, esta pesquisa se propôs a contribuir com o processo de sistematização da TAC, identificando as suas características centrais, como elaboração da análise de contingências, objetivos terapêuticos e técnicas, junto aos terapeutas responsáveis pelo seu desenvolvimento. Na primeira fase desta pesquisa foi feito um levantamento junto à terapeutas comportamentais de diferentes regiões do país de modo a elaborar uma lista com 20 nomes de outros terapeutas que melhor representassem a TAC. Na segunda fase, três terapeutas citados na lista realizaram o preenchimento de dois questionários, o primeiro de caracterização pessoal dos participantes contendo questões sociodemográficas, como sexo e idade, além de questões referentes à formação e atuação profissional, tais como áreas nas quais atua e modelo terapêutico predominantemente utilizado; o segundo questionário continha três questões e visava compreender a prática dos terapeutas analítico-comportamentais a partir da apresentação de um caso clínico e formulação de análise de contingências, objetivos terapêuticos e técnicas que o terapeuta utilizaria diante do caso. Os resultados demonstraram, sobre a elaboração de análise de contingências, que as formas de apresentação acompanham, no geral, a evolução dos modelos apresentados na literatura sobre o instrumento; que os objetivos terapêuticos formulados apresentaram similaridades e diferenças e, em se tratando das técnicas mencionadas, notou-se a insuficiência da descrição de procedimentos claros. Concluiu-se que a prática dos terapeutas reflete a ausência de um manual-base para a prática da TAC e que terapeutas analítico-comportamentais, de modo geral, podem estar atuando de formas muito distintas frente aos mesmos problemas clínicos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2291603 - CATARINA MALCHER TEIXEIRA
Externo à Instituição - JAN LUIZ LEONARDI - PARADIGMA
Presidente - 1331239 - MARIA DE NAZARE PEREIRA DA COSTA
Interno - 1867349 - RAMON LUIS DE SANTANA ALCANTARA

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