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Banca de DEFESA: RUY TADEU COSTA RIBEIRO

2020-11-20 10:01:44.238

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RUY TADEU COSTA RIBEIRO
DATA: 03/12/2020
HORA: 14:30
LOCAL: PLATAFORMA ON-LINE
TÍTULO: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE DE GÊNERO: EXPERIÊNCIAS ESCOLARES DE TRAVESTIS EM SÃO LUÍS - MA.
PALAVRAS-CHAVES: Educação; Escola; Identidade de gênero; Travestis.
PÁGINAS: 124
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: Atribui-se o entendimento de identidade de gênero como as identificações subjetivas ao que se compreende como características femininas e masculinas, ou como fruto das desconstruções sociais de que o sexo biológico é o definidor das identidades, comportamentos, gostos pessoais e desejos sexuais dos indivíduos. Opor-se às percepções biologicistas, na maioria das vezes, resulta na compreensão de fuga da normalidade social, tendo as exclusões como respostas às tentativas de exercer o direito de existência. Entre os meios excludentes, destacam-se os ambientes escolares, que gozam do discurso de serem palco do encontro das diversidades, mas se restringem quando encontram-se diante das discussões sobre a diversidade de gênero, como a necessidade de pensar uma educação inclusiva às travestis. Sabe-se que, desde seus primórdios, a escola desempenhou um papel a serviço da padronização de pensamento, modos e distinção de sujeitos, através de seus mecanismos de ordenação, hierarquização e classificação. O presente estuda buscou, portanto, compreender de que forma se dá a relação da educação com a diversidade de gênero a partir das experiências escolares de travestis e suas repercussões em seus processos de subjetivação. Objetivando, com isso, levantar uma análise das experiências escolares de travestis problematizando as relações da educação com a diversidade de gênero, consequentemente, discutindo a história da relação entre educação e diversidade de gênero na sociedade brasileira, correlacionando as experiências escolares de travestis e suas repercussões no processo de subjetivação e refletindo sobre perspectivas de uma educação que compreenda diversidade de gênero a partir dos discursos das travestis. Para isto, foi desenvolvido um estudo classificado como pesquisa-ação, com abordagem qualitativa, entrevistando três travestis que vivenciaram o sistema educacional de São Luís, independentemente do nível escolar (se fundamental, médio ou superior), através de um questionário semiestruturado, com entrevistas gravadas e transcritas fidedignamente, usando Foucault com o método de análise do discurso para realizar a análise de dados. Notou-se, assim, que a passagem de pessoas que confrontam as normas biologicistas de gênero na escola, são marcadas por vivências excludentes e capazes de interferir na construção subjetiva de suas identidades e convívio social, restringindo suas perspectivas de futuro e oportunidades trabalhistas. Entretanto, embora lhes tenha sido uma ambiente aversivo, reconhecem a importância da educação formal, propondo uma urgente necessidade do sistema escolar se reformular para que garanta o direito do acesso e permanência de todas as pessoas, opondo-se a todas as formas de discriminação e normatização das expressões individuais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JAQUELINE GOMES DE JESUS - IFRJ
Interno - 1894889 - MARCIO JOSE DE ARAUJO COSTA
Interno - 641.375.383-87 - POLLIANNA GALVÃO SOARES DE MATOS - UNICEUMA
Presidente - 1867349 - RAMON LUIS DE SANTANA ALCANTARA

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