PPGPSI/CCH

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NEYLLA CRISTHINA PEREIRA CORDEIRO
DATA: 15/12/2020
HORA: 09:30
LOCAL: PLATAFORMA ON-LINE
TÍTULO: ENSINO DE REPERTÓRIO DE CATEGORIZAR COM USO DE FEEDBACK INSTRUCIONAL EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
PALAVRAS-CHAVES: Análise do Comportamento Aplicada; Categorizar; Feedback Instrucional; TEA.
PÁGINAS: 81
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A Análise do Comportamento Aplicada (ABA) preocupa-se com o ensino de repertórios verbais e não-verbais em crianças com TEA. Alguns repertórios envolvem discriminações de categorias. Destacam-se casos de tatos de categorias (e.g., dizer “meio de transporte” diante de um carro); identificação de categorias como ouvinte (e.g., selecionar figura de carro diante da instrução “mostre meio de transporte”); pareamentos visuais-visuais arbitrários (e.g., parear a imagem de um carro à de uma moto); intraverbais de categorias (e.g., dizer “carro, moto e caminhão” diante de “diga-me nomes de meios de transporte”). Um procedimento que pode produzir esses repertórios chama-se feedback instrucional. Este compreende a inclusão de alvos secundários durante o ensino de alvos primários. Como exemplo, um professor ensina uma criança a emitir o tato simples “carro” diante da figura de um carro (alvo primário). Uma informação adicional, “é um meio de transporte”, é apresentada em seguida pelo professor. Sondas revelam que a criança passa a dizer “é um meio de transporte” sob controle da figura do carro (alvo secundário). O objetivo da pesquisa foi avaliar se o ensino de tatos simples com feedback instrucional produziria emergência de repertórios de categorizar sem ensino direto em quatro crianças com TEA. As idades variaram de 5 a 7 anos. Foram utilizados figuras retratando estados da região Sudeste e Nordeste do Brasil, e figuras das regiões, assim como figuras de times de futebol e de seus estados. Como resultado, repertórios de categorizar emergiram para três crianças (com variabilidade para uma delas). No caso da criança em que um efeito de emergência não foi demonstrado, o ensino de tatos de categorias foi implementado e, dessa forma, os outros repertórios emergiram. Os dados replicam e estendem o que foi produzido pela literatura prévia, refletindo o potencial do feedback instrucional em aumentar a eficiência de um ensino, em função do estabelecimento de repertórios para além do que é diretamente treinado. Os dados também foram discutidos a partir de uma possível relação do ensino com a teoria de nomeação bidirecional proposta na ABA.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2291603 - CATARINA MALCHER TEIXEIRA
Presidente - 907.712.903-06 - DANIEL CARVALHO DE MATOS - UNICEUMA
Interno - 641.375.383-87 - POLLIANNA GALVÃO SOARES DE MATOS - UNICEUMA
Externo ao Programa - 1572924 - ROSANA MENDES ELERES DE FIGUEIREDO