Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: LUCIANA CAMPOS CASTRO

2021-12-18 15:38:28.877

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA CAMPOS CASTRO
DATA: 23/12/2021
HORA: 09:30
LOCAL: PLATAFORMA ON-LINE
TÍTULO: “NÓS SOMOS OS HERÓIS BRASILEIROS”: O trabalho de caminhoneiros de rota longa que abastecem a Cooperativa dos Hortigranjeiros do Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: Trabalho; Caminhoneiros; Prazer; Sofrimento.
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: No Brasil, o trabalho dos caminhoneiros tem grande relevância e impacto na economia, uma vez que mais de 60% do volume total de cargas é transportada pelas rodovias, através dos motoristas de caminhão. Nesse sentido, a interrupção desse trabalho gera inúmeros prejuízos econômicos e socias. Entretanto, estudos mostram que as condições e longas jornadas de trabalho a que são submetidos cotidianamente podem ter desdobramentos na saúde desses trabalhadores. Diante disso, esta pesquisa buscou analisar as dinâmicas laborais de caminhoneiros de rota longa que abastecem a Cooperativa dos Hortigranjeiros do Maranhão (CEASA-MA), na cidade de São Luís/MA. Para tanto, adotou uma proposta teórico-metodológica de natureza qualitativa, apoiada na abordagem conceitual da Psicodinâmica do Trabalho em articulação com o Materialismo Histórico-Dialético, priorizando as seguintes categorias: prazer, sofrimento, estratégias de enfrentamento, reconhecimento e sentidos do trabalho. A pesquisa empírica teve um questionário para mapeamento da amostra e uma entrevista semiestruturada como instrumentos de coleta de dados. Responderam ao questionário 18 caminhoneiros e participaram da entrevista oito caminhoneiros de rota longa, sendo cinco autônomos e três empregados, todos com mais de um ano de exercício na profissão. Os caminhoneiros fazem parte de uma classe de trabalhadores bastante heterogênea, contudo é possível vislumbrar algumas aproximações entre a atividade dos autônomos e dos empregados. Constatou-se que frente ao sofrimento, os motoristas fazem uso de estratégias de enfrentamento como a negação e a adaptação, recorrendo ainda ao uso substâncias como o rebite, o álcool e o tabaco. Isto é, buscando maneiras individuais para suportarem os desmandos do trabalho e não adoecerem. Apesar das dificuldades, os caminhoneiros conseguem experienciar vivências prazerosas e, mesmo diante da falta de reconhecimento social, para a maioria dos motoristas, pelo trabalho realizado, todos ainda conseguem vivenciar uma atividade que ofereça alguns sentidos.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2174981 - CARLA VAZ DOS SANTOS RIBEIRO
Presidente - 407555 - DENISE BESSA LEDA
Externo à Instituição - MARCIA HESPANHOL BERNARDO - IPUSP
Interno - 2257717 - YLDRY SOUZA RAMOS QUEIROZ PESSOA

fim do conteúdo