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Banca de DEFESA: ANA CLARA DOS SANTOS COSTA

2022-02-11 17:56:29.127

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLARA DOS SANTOS COSTA
DATA: 14/02/2022
HORA: 15:00
LOCAL: PLATAFORMA ON-LINE
TÍTULO: ASSÉDIO SEXUAL: prevalência e consequências em trabalhadoras do varejo formal em São Luís do Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: assédio sexual; mulheres; trabalho; transtorno de estresse pós-traumático.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A violência contra as mulheres multiplica-se em diversos espaços, de domésticos a públicos e essa conduta de violação pode se apresentar no ambiente organizacional, em forma de assédio sexual, trazendo prejuízos às suas vítimas profissionalmente e a sua saúde física e emocional como o transtorno de estresse pós-traumático. As empresas também podem sofrer consequências negativas, podendo comprometer sua imagem, o ambiente relacional, produtivo e a área financeira. Segundo Fitzgerald et al. (1997, 1999) o assédio pode ser dividido em três dimensões: assédio de gênero, atenção sexual indesejada e coerção sexual. Considerando a importância do fenômeno, os objetivos do estudo são investigar a prevalência de assédio sexual em mulheres trabalhadoras do varejo formal na área comercial na cidade de São Luís, Maranhão, identificando o perfil das pessoas assediadas e as consequências psicológicas. O delineamento da pesquisa é do tipo Survey, com amostra não probabilística por conveniência de 125 mulheres trabalhadoras do setor varejo que atuam em um conglomerado comercial tradicional entorno da Rua Oswaldo Cruz, também conhecida como “Rua Grande”, situada no bairro centro de São Luís do Maranhão. Como instrumento, utilizou-se inicialmente o Questionário de Assédio Sexual (QAS) para mensuração da frequência de assédio entre as participantes, e no caso de confirmação de algum item de assédio, respondiam a entrevista estruturada a fim de contextualizar esse episódio e à Escala de Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT) para averiguar o desenvolvimento destes sintomas. A coleta de dados ocorreu antes do início do expediente comercial ou depois através de instrumentos impressos. Para análise dos resultados quantitativos foi utilizado o software estatístico JASP (v. 0.13.1.0), a fim de projetar dados referentes as três dimensões do assédio, e a correlação dessas com as variáveis: idade, estado civil, tempo de serviço e dos escores de assédio com TEPT. Os resultados mostraram que 35,2 % (n=44) sofreram assédio segundo QAS, desse subgrupo 72,7% (n=32) não perceberam esse comportamento, enquanto 27,3% (n=12) o reconheceram. Foi identificado correlação positiva moderada entre assédio sexual e transtorno de estresse pós-traumático, e entre o tempo de serviço e os episódios de assédio. A variável estado cívil, não apresentou diferenças significativas do assédio entre casadas e solteiras. Os homens foram os principais assediadores, todavia os relatos tiveram a óptica feminina. Participantes que trabalham em empresas com mais funcionários e a maioria homens relataram mais frequência de assédio. Espera-se ter colaborado com as estatísticas nacionais sobre assédio sexual, que são escassas e adicionalmente fornecer informações para subsidiar gestores organizacionais e agentes públicos para identificação, prevenção e tratamento dessas ocorrências.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1707983 - ALEX ANDRADE MESQUITA
Interno - 2291603 - CATARINA MALCHER TEIXEIRA
Interno - 165.536.754-49 - JOSE ROMULO TRAVASSOS DA SILVA
Externo ao Programa - 2152144 - LUCAS GUIMARAES CARDOSO DE SA

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