Banca de DEFESA: RONAN DE LÚCIO MENDES SOUZA FERNANDES
2022-03-28 20:30:03.739
Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RONAN DE LÚCIO MENDES SOUZA FERNANDES
DATA: 30/03/2022
HORA: 14:00
LOCAL: PLATAFORMA ON-LINE
TÍTULO: O NOME PRÓPRIO: uma questão para a clínica psicanalítica
PALAVRAS-CHAVES: Nome próprio. Sujeito. Psicanálise.
PÁGINAS: 40
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: O nome próprio possui uma articulação imprescindível para o sujeito e, portanto, é uma questão para a Clínica Psicanalítica. O nome aponta para a inserção do sujeito em uma família. Aponta para a interdição do incesto. Remete a uma narrativa que atravessa o sujeito e que já está em curso antes mesmo de seu nascimento; ao mesmo tempo que se apresenta como algo que faz referência, que não pode ser apagado. Logo, há questões que comparecem na clínica envolvendo o nome próprio e como cada um pode responder a cada vez ao ser convocado ao longo de sua trajetória de vida. O presente trabalho objetiva discutir a importância da noção de nome próprio para a clínica psicanalítica. Para tanto, a partir da obra de Sigmund Freud, teve como objetivos específicos: identificar a relação do nome próprio com a noção de família assentada em Édipo-castração e como o nome próprio se apresenta na clínica da neurose. Consistiu em uma pesquisa teórica em Psicanálise, a qual se propõe a retomada aos textos de Freud e de Lacan. Essa metodologia enfatiza a premissa de que não há como estabelecer regras e conceitos fechados em Psicanálise, o que permite que a pesquisa se baseie em um retorno às obras para, a partir delas, levando em consideração o desejo de quem pesquisa, possa se produzir uma nova leitura. O primeiro capítulo discutiu sobre como o nome próprio remete ao lugar do sujeito em sua família, bem como discutiu a noção de família assentada em Édipo-castração. O segundo capítulo trouxe alguns casos clínicos relatados na literatura, além de um fragmento de caso apresentado pelo autor, que apontam para a importância do nome próprio na clínica da neurose. Foi possível discutir que o nome próprio se articula ao Complexo de Édipo, o que aponta para a interdição do incesto. Sustentar um nome, portanto, implica o próprio desejo - com todas as questões decorrentes disso.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2523252 - ISALENA SANTOS CARVALHO
Interno - 1652932 - JENA HANAY ARAUJO DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2216892 - JULIA MACIEL SOARES
Externo ao Programa - 1219561 - MARIA DA CONCEICAO FURTADO FERREIRA