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Banca de DEFESA: PAULA KRUGER FIGUEIREDO DE OLIVEIRA

2023-07-17 11:54:14.235

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULA KRUGER FIGUEIREDO DE OLIVEIRA
DATA: 20/07/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Plataforma online (https://meet.google.com/nrb-pern-sdh)
TÍTULO: VIOLÊNCIA NO NAMORO, REGRAS DE MASCULINIDADE E HABILIDADES SOCIAIS: um estudo com adolescentes
PALAVRAS-CHAVES: Habilidades Sociais; Violência no namoro; Relacionamento afetivo/sexual; Adolescência; Masculinidade.
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A adolescência é considerada uma fase da vida marcada por mudanças físicas, comportamentais e sociais. Estudos apontam alta incidência de violência no namoro (VN) entre parceiros íntimos, mesmo nessa fase de relacionamento. Por sua vez, o campo teórico-prático das Habilidades Sociais (HS) tem apresentado pesquisas que demonstram que um bom repertório de HS pode auxiliar em relações satisfatórias e duradouras, enquanto déficits podem estar associados a conflitos. Assim, o objetivo geral deste estudo é analisar a relação entre o repertório de HS, as regras sobre masculinidade e a VN. Como objetivos específicos: identificar índice de VN, verificar a concordância com regras sociais acerca da masculinidade, caracterizar o repertório de HS, e verificar se há diferenças no repertório de HS, violência no namoro e concordância com regras de masculinidade entre os sexos (masculino e feminino) e tipo de rede de ensino (público ou privado). Participaram 46 adolescentes, sendo 20 do sexo masculino (43,48%) e 26 do sexo feminino (56,52%), com idade média de 15,9 anos, sendo 52,17% estudantes de escola da rede privada e 47,83% de escola da rede pública. Para a coleta de dados, foram utilizados o Inventário de Conflitos nas Relações de Namoro entre Adolescentes (CADRI), a Escala de Significados da Masculinidade para Adolescentes (ESMA) e o Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes - IHSA. Os principais resultados indicaram baixo índice de VN, baixo índice de concordância com regras de masculinidade e repertório elaborado de HS. No que se refere as relações entre as variáveis, por um lado, não foram identificadas correlações significativas considerando os escores gerais; por outro, as análises por fatores dos instrumentos apontaram correlações positivas, de moderadas a fortes, entre comportamentos não abusivos/positivos e todos os fatores do IHSA, comportamentos abusivos do parceiro e regras de masculinidade de restrição emocional. Ainda, foram identificadas correlações negativas moderadas entre empatia e regras de masculinidade em geral e empatia e heterossexismo. Quanto às análises de comparação, diferenças significativas foram encontradas considerando a variável rede de ensino (pública e privada), indicando que alunos de escolas privadas emitem menos comportamentos abusivos, assim como seu(sua) parceiro(a), se comparado com os de escola pública; e alunos de escola privada tendem a concordar menos com regras de masculinidade e apresentam repertório mais elaborado de HS. Os dados sugerem que fatores de vulnerabilidade social podem ser considerados fatores de risco para a ocorrência de VN em adolescentes, ao mesmo tempo em que podem comprometer o desenvolvimento do repertório de HS. Indica-se a implementação de programas de intervenção, como o treino de HS, e de práticaspedagógicas que discutam temáticas como: diversidade, inclusão e igualdade de gênero comofatores de proteção. Essas práticas podem influenciar no estabelecimento de continências comportamentais não abusivas nas relação afetivos-sexuais, contribuindo para a interrupção da intergeracionalidade da violência e mudanças nas práticas culturais coercitivas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2291603 - CATARINA MALCHER TEIXEIRA
Interno - 2152144 - LUCAS GUIMARAES CARDOSO DE SA
Interno - 1867349 - RAMON LUIS DE SANTANA ALCANTARA
Externo à Instituição - SHEILA GIARDINI MURTA - UnB

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