Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: JAKELINE CONCEIÇÃO GUIMARÃES DE SOUZA

2023-10-25 14:38:03.275

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JAKELINE CONCEIÇÃO GUIMARÃES DE SOUZA
DATA: 31/10/2023
HORA: 10:00
LOCAL: PLATAFORMA ON LINE: Google meet
TÍTULO: As subversões do Desejo Feminino: Um olhar sobre a subjetivação das mulheres a partir do caso Dora.
PALAVRAS-CHAVES: Subjetividade, feminino, Desejo, Corpo e sintoma
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: A presente pesquisa apresenta os conceitos e os impasses que atravessam a construção da subjetividade feminina, considerando os aspectos psicológicos, sociais e históricos implicados nessa construção. Assim, o objetivo central da pesquisa buscou compreender segundo os princípios da psicanálise como a subjetividade feminina contemporânea é construída articulando com a obra “Fragmentos da Análise de um Caso de Histeria” publicada por Sigmundo Freud em 1905. A mulher e a histeria permite a construção de um saber que se molda a partir da cultura e dos discursos organizativos que permeiam as relações e marcam a subjetividade. Dessa forma, a pesquisa apresenta diferentes concepções acerca da subjetividade, considerando a cultura, os aspectos históricos e sociais e o período patriarcal como marcos para a constituição da subjetividade feminina na contemporaneidade. Consistindo em uma pesquisa teórica pela qual se propõe retomar as obras clássicas de Freud e Lacan, bem como autores contemporâneos construindo saberes enredado no campo feminino, utilizou-se como método a cartografia, levantando a seguinte questão: Como a Psicanálise compreende a construção da subjetividade feminina na contemporaneidade com base nos conceitos de desejo, corpo e sintoma. A mulher constrói sua subjetividade a partir de um desejo que inicialmente se apresenta assujeitado ao Outro, em uma tentativa de desvincular-se desse Outro se utiliza do seu desejo para descobrir sua identidade e seus papéis na sociedade. Portanto o desejo enquanto componente constituinte da subjetividade permite descobertas no corpo. O segundo componente constitutivo da subjetividade feminina é o corpo, que se apresenta em diversas facetas, ligadas ao campo social, psicológicos e psicanalíticos, o corpo é a via de acesso à verdade do sujeito que se apresenta pela via dos sintomas. O terceiro campo constitutivo da subjetividade é o sintoma é atravessado pelo discurso psicanalítico à medida que revela não a verdade da doença, mas a verdade do sujeito do inconsciente. O caso Dora é um marco na construção da psicanálise à medida que retrata sobre a histeria reunindo conceitos fundamentais tais como desejo, corpo e sintoma. Dora, paciente histérica vivencia no corpo as marcas do discurso dominante de uma época patriarcal. Portanto a sintomatologia apresentada por Dora se diferencia dos sintomas apresentados pelas mulheres histéricas na contemporaneidade, à medida que na contemporaneidade os sintomas apresentam-se sob uma nova forma de organização subjetiva. Enquanto Dora transfere para o corpo as marcas psíquica recalcadas pela via de uma cultura dominante, as mulheres histéricas contemporâneas desafiam o discurso do mestre permitido novas formas de organizações subjetiva
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 881.952.603-49 - DAYSE MARINHO MARTINS
Interno - 1652932 - JENA HANAY ARAUJO DE OLIVEIRA
Presidente - 1894889 - MARCIO JOSE DE ARAUJO COSTA
Externo à Instituição - MARIA LIDIA MEDEIROS DE NORONHA PESSOA - UFPI

fim do conteúdo