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Banca de DEFESA: LUCIANA ALVES ROCHA

2023-12-04 14:21:04.713

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCIANA ALVES ROCHA
DATA: 06/12/2023
HORA: 09:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO STI/UFMA
TÍTULO: INCLUSÃO DE ESTUDANTES AUTISTAS EM UMA ESCOLA REGULAR DE ENSINO EM FLORIANO/PI: Indicadores para intervenção institucional.
PALAVRAS-CHAVES: Inclusão escolar. Transtorno do espectro do autismo. Psicologia escolar.
PÁGINAS: 156
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO: As recentes políticas educacionais vêm orientando a inclusão de estudantes autistas em escolas regulares, o que provoca mudanças nas práticas e paradigmas educacionais. Mais especificamente, os estudantes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) têm ampliado seus direitos em relação à inclusão social e escolar, o que reconfigura novos desafios às áreas que se debruçam sobre o tema. Nessa direção, o objetivo geral este estudo foi analisar a inclusão de estudantes autistas em uma escola regular de ensino em Floriano/PI e as potencialidades de intervenção institucional. Como objetivos específicos buscou-se: 1) Conhecer o perfil de formação e atuação dos docentes, coordenadores e gestores; 2)Apreender os sentidos e significados de professores, coordenadores e gestores sobre a inclusão de estudantes autistas; 3) Caracterizar as atividades desenvolvidas pela escola para o fazer pedagógico na perspectiva da inclusão para alunos autistas; 4) Levantar indicadores para intervenção institucional que orientem o desenvolvimento de ações para inclusão de estudantes autistas. De natureza qualitativa, esta pesquisa fundamenta-se na Psicologia Histórico- Cultural e adota procedimentos articulados entre si, que foram visitas institucionais, entrevistas informais e semiestruturadas e observação participante. Participaram do estudo professoras de salas de aula regular, professoras do AEE, coordenadora pedagógica e gestora escolar. As análises das informes foram feitas partir das análises transversais das informações construídas em todas as etapas da pesquisa empírica, considerando as singularidades e subjetividades dos sujeitos (Vigotski, 2004). A leitura e interpretação das informações permitiram a construção de quatro eixos de discussão os quais deram origem quatro zonas de sentido: (a) formação inicial e necessidades formativas para atuação pedagógica para além da perspectiva inclusiva; (b) contradições existentes entre a oferta de capacitações e formação continuada por parte do município e aquilo que os professores sentem falta na prática; (c) atuação pautada em concepções reducionistas da educação e da aprendizagem dos alunos autistas; (d) inclusão como responsabilidade compartilhada entre setores da sociedade e comunidade escolar. Os resultados indicaram o reconhecimento de lacunas em formações específicas voltada ao TEA, gerando sentimento de despreparo teórico e metodológico para trabalharem em seu cotidiano, embora compareça um discurso comum de desejo pela inclusão escolar. As informações também demonstraram evidências de que a maioria dos profissionais estão influenciados pelo modelo biomédico da deficiência, colocando em segundo plano as barreiras sociais. Evidenciaram-se também divergências de opiniões entre professores regentes e profissionais que “estão fora do chão da sala de aula” (coordenadora e gestora), relacionadas a oferta e cobertura de formação continuada em serviço, com ênfase na educação inclusiva específica ao público de estudantes com TEA. Foram identificadas percepções dos participantes sobre falhas operacionais por parte do poder executivo municipal relacionadas a aplicabilidade das políticas de inclusão. O baixo número de profissionais que compõe as equipes multiprofissionais, insuficiência de profissionais de apoio, assim como a maneira como estão sendo inseridos nas escolas, sem a devida capacitação, compareceram como situações que tem gerado desconforto e dificultado o aprendizado dos estudantes autistas. Conclui-se, portanto que há muitas barreiras atitudinais para inclusão de estudantes autistas na rede que a inclusão de estudantes autistas, havendo a necessidade de ações ou intervenções de ordem teórica e prática a fim de geram novas possibilidades de atuação pedagógica e institucional. Os resultados deste estudo permitiram a elaboração de uma proposta com ações de intervenção a nível institucional e pedagógica que irá orientar o trabalho de todos os atores envolvidos no processo de inclusão.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLA ANDREA SILVA - UFPI
Externo à Instituição - CRISTIANE DE SOUSA MOURA - UFPI
Interno - 907.712.903-06 - DANIEL CARVALHO DE MATOS
Presidente - 641.375.383-87 - POLLIANNA GALVÃO SOARES DE MATOS

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