PROFSAÚDE/CCBS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO TADEU VILLA
DATA: 29/05/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Faculdade de Medicina
TÍTULO: Diagnóstico Situacional do Comportamento de Fotoproteção e de Autoexame em Usuários da Atenção Básica: Impacto da Utilização do Smartphone como Ferramenta de Educação.
PALAVRAS-CHAVES: Tecnologia movel, Educação, saúde, Dermatologia
PÁGINAS: 29
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: A popularização dos dispositivos móveis tem sido considerada por muitos a revolução tecnológica de maior impacto nos últimos anos. Para Levy (2001), essas "novas tecnologias" recobrem a maior parte dos centros urbanos e seu uso constituiu-se, nos dias atuais, numa atividade de grande parte dos grupos humanos. Na área da saúde, há aplicativos para smartphones sendo usados como ferramentas para mudanças de comportamentos que promovem bem-estar, como realização de atividades físicas (RABIN E BOCK, 2011; ZWERVER et al, 2012 e KIRWAN et al, 2012), na orientação de dietas (MARTIN el at, 2014) e estimulando a cessação de tabagismo (VALDIVIESO-LÓPEZ et al, 2013), assim como instrumentos para facilitar o controle de doenças como diabetes (FUKUOKA et al, 2011 e WAKI et al, 2012) e obesidade infantil (VANDERWATER e DENIS, 2011). No Brasil, Tibes et al (2014) consideraram que “as publicações na linha de pesquisa de tecnologia móvel aplicada à saúde são um campo novo e em crescente expansão”. Deste modo em uma revisão de literatura observaram que entre os 27 artigos selecionados sobre tecnologia móvel aplicada à saúde, apenas três apresentavam foco no apoio ao paciente. Os autores enfatizaram a importância do desenvolvimento desses instrumentos como ferramenta para a educação na saúde. No estado do Maranhão (CAXIAS, 2013), não há iniciativas na área de saúde que abarquem dispositivos móveis e saúde, excetuando-se aplicativos para marcação de consulta e localização de médicos e outros profissionais de saúde, tais como o App "Saúde Cada Vez Melhor" da prefeitura de Caxias. No que concerne à Dermatologia (BREWER et al, 2013), existem aplicativos que, através de geolocalização, podem calcular o índice ultravioleta de uma determinada área e a síntese de vitamina D, além de atlas dermatológicos e aplicativos que simulam doenças dermatológicas e oferecem educação para estudantes da área de saúde. No Brasil, importa mencionar que a Sociedade Brasileira de Dermatologia ainda não utilizou dispositivos móveis em campanhas educacionais. Em relação, especificamente, ao uso de smartphones na educação em proteção solar e autoexame da pele, foi realizado um estudo na Universidade do Colorado (BULLER et al, 2015), o qual evidenciou que lembretes veiculados pelo smartphone resultaram em maior adesão aos comportamentos de fotoproteção. Esse estudo do Colorado representou um marco na Dermatologia, já que existe uma clara dissociação entre aquilo que os pacientes conhecem sobre fotoproteção e câncer de pele e o quanto os pacientes efetivamente praticam a fotoproteção e o autoexame dermatológico. Nesse particular, lembretes veiculados no smartphone podem ser o estímulo decisivo na tarefa de transformar o conhecimento sobre fotoproteção em fotoproteção de fato. Diante do exposto, o presente trabalho justifica-se tendo em vista que os aplicativos de smartphone podem entregar informações em saúde aos usuários em qualquer lugar e a qualquer momento, de forma pró-ativa, sem obstáculos, confidencialmente e repetidamente, o que pode conquistar a atenção do usuário e criar uma sensação de urgência em responder, elevando o nível de engajamento com a informação em saúde (ABRONS et al, 2012, RILEY et al, 2011 e BOULOS et al, 2011). Essa comunicação pode aumentar o suporte social para comportamentos saudáveis e a responsabilidade dos adultos, transmitindo suporte emocional (FJELDSOE et al, 2012) e promovendo o senso de vontade, escolha e controle (WESTMAAS et al, 2010). Especialmente importante para a fotoproteção e o autoexame dermatológico, os dispositivos móveis podem entregar lembretes para tomar as medidas apropriadas.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 406882 - ALCIMAR NUNES PINHEIRO
Externo à Instituição - JACKSON MAURICIO LOPES COSTA - FOC
Interno - 406507 - LUCIANE MARIA OLIVEIRA BRITO
Presidente - 054.645.013-04 - MARIA DO ROSARIO DA SILVA RAMOS COSTA - EBSERH
Externo ao Programa - 7549183 - VANDA MARIA FERREIRA SIMOES