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Banca de DEFESA: CELIA REGINA DE ARAUJO DO AMARAL

2022-08-28 17:43:54.421

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CELIA REGINA DE ARAUJO DO AMARAL
DATA: 30/08/2022
HORA: 16:00
LOCAL: web conferência
TÍTULO: A COVID – 19 e os Povos Indígenas do Maranhão
PALAVRAS-CHAVES: COVID – 19; Vulnerabilidade; Saúde Indígena; Povos Indígenas; Maranhão
PÁGINAS: 89
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO: A doença coronavírus 2019 (COVID-19) desencadeada pelo novo coronavírus denominado Severe Acute Respiratory Sindrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), foi diagnosticada pela primeira vez no início do mês de dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, província de Hubei, China. Apresentando-se como um dos maiores desafios sanitários em escala global deste século. No Brasil, o primeiro caso da doença foi notificado em 25 de fevereiro de 2020. Na população indígena brasileira, o primeiro caso foi confirmado em 01 de abril de 2020. Nesse cenário inicial, surgiu a incerteza em relação ao comportamento da doença em um contexto de vulnerabilidade, desencadeada por condições sociais, econômicas e de saúde, vivenciado pelos povos indígenas do Brasil. Objetivo: Descrever a prevalência da COVID–19 entre os Povos Indígenas do Estado do Maranhão, no período de março de 2020 a setembro de 2021. Metodologia: Estudo transversal descritivo, com abordagem quantitativa, realizado por meio de análise de dados secundários sobre a COVID–19 na população indígena do estado do Maranhão. Resultados: Do total de notificações, o estudo identificou 2.079 casos confirmados para COVID–19, sendo 55,84% do sexo feminino e 44,16% do sexo masculino. Os adultos jovens somados aos adultos representaram 66,37% dos casos confirmados. Os Guajajara foram a etnia com maior percentual de casos confirmados, 64,69%. A população aldeada correspondeu a 95% do total de casos. Dos 2.079 casos confirmados, 51 evoluíram para óbito, sendo 60,78% do sexo masculino e 39,22% do sexo feminino. A população com 60 anos ou mais representou 66,66% do total de óbitos. A Taxa de Mortalidade Geral ficou definida em 1,27 e as comorbidades foram associadas a 25,49% do total de óbitos. Conclusão: A presente pesquisa concluiu que, embora os Povos Indígenas do Estado do Maranhão vivam em um contexto de vulnerabilidade, desencadeado por condições sociais, econômicas e de saúde, que amplificam o potencial de disseminação das doenças, a COVID–19 apresentou uma trajetória semelhante entre a população geral do Estado e a população indígena do Estado, no período de março de 2020 a setembro de 2021. A Taxa de Mortalidade Geral dos Povos Indígenas do Maranhão apresentou um coeficiente menor, 1,27, se comparada à Taxa de Mortalidade Geral do Maranhão, calculada em 1,42 para o período. Considerações Finais: Em se tratando de Povos Indígenas no Brasil, o estabelecimento de um sistema de informações com estatísticas contínuas e confiáveis, que se integre com os demais sistemas nacionais de informação em saúde torna-se algo a se perseguir continuamente.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1199145 - CRISTIANE FIQUENE CONTI
Externo à Instituição - FABIO FRANCA SILVA - EBSERH
Interno - 2153681 - IVONE LIMA SANTANA
Co-orientador - 2118522 - MARCIO MOYSES DE OLIVEIRA
Presidente - 2223058 - MARIA DO CARMO LACERDA BARBOSA
Externo ao Programa - 1812121 - MARIA RAIMUNDA SANTOS GARCIA

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