Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de QUALIFICAÇÃO: FRANCISCA REGILMA DE SANTANA SANTOS

2020-07-23 20:55:03.291

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA REGILMA DE SANTANA SANTOS
DATA: 24/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Ambiente virtual - google meet
TÍTULO: “PEDRAS, NOITES E POEMAS”: Mulheres em luta na Amazônia Maranhense
PALAVRAS-CHAVES: Resistência feminina. Luta pela Terra. Amazônia Maranhense. Fronteira.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
RESUMO: O objetivo da pesquisa consiste em analisar as estratégias construídas por e entre mulheres nos processos de lutar pela terra na região amazônica do Estado do Ma-ranhão, a partir das narrativas de mulheres indígenas, sem-terra e quebradeiras de coco babaçu, com interesse de visibilizar suas experiências, tempos e saberes. Utilizamos as seguintes questões norteadoras: Como as mulheres experienciam os processos de lutar pela terra na Amazônia maranhense? Quais são as práticas de (re) existências construídas por elas nesses processos? No momento atual essas resistências se direcionam para qual/quais questão/ões? Como metodologia, utilizou-se da etnografia e da história oral (PORTELLI, 2016; VERENA ALBERTI, 2005) e dos usos da entrevista em profundidade como meio de obtenção das narrativas, pesquisa bibliográficas e em arquivos públicos fisicos e virtuais. Para compreender o contexto e o lugar da luta dessas mulheres nos valemos da categoria fronteira, apartir de Martins (2018) e Becker (2015) em diálogo com as perspectivas decoloniais (QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2003; LUGONES, 2014), sobre a colonialidade e decolonialidade do poder, do ser, e do gênero. Lançamos mão da categoria ponto de vista (PATRÍCIA HILL COLLINS, 2019) e das formas cotidianas de resistência ( SCOTT, 2000). Levar em conta a interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019) das múltiplas condições de subalternidade de ser indígena, sem terra, quebradeira de coco babaçu – mulher/sujeita fronteiriça/periférica que luta pela terra, é necessário porque essas categorias quando abordadas separadamente não as incluem. A pesquisa tem apontado que as estratégias de luta pela terra variam entre os movimentos. Mas, são os corpos femininos que estão na linha de frente de todos, defendendo o direito à terra e à vida de seus povos e territórios; enfrentando os machismos, as violências e as desigualdades e; articulando-se internamente e em redes de defesa da terra e do bem viver. Ao lutar pela terra, elas engendram cotidianamente lutas antiracistas, antipatriarcais e anticapitalistas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1522596 - VANDA MARIA LEITE PANTOJA
Interno - 1829367 - ROGERIO DE CARVALHO VERAS
Externo à Instituição - REJANE CLEIDE MEDEIROS DE ALMEIDA - UFT

fim do conteúdo