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Banca de DEFESA: FRANCISCA REGILMA DE SANTANA SANTOS

2021-04-25 11:50:28.673

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCA REGILMA DE SANTANA SANTOS
DATA: 24/05/2021
HORA: 10:00
LOCAL: Ambiente virtual - google meet
TÍTULO: “PEDRAS, NOITES E POEMAS”: Mulheres em luta na Amazônia Maranhense
PALAVRAS-CHAVES: R-existência feminina. Luta pela Terra e território. Amazônia Maranhense.
PÁGINAS: 146
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Sociologia
SUBÁREA: Outras Sociologias Específicas
RESUMO: O objetivo desta pesquisa foi analisar as estratégias construídas, por e entre mulheres, nos processos de lutar por terra e território, na região amazônica, do Estado do Maranhão, a partir das narrativas de mulheres indígenas, sem-terra e quebradeiras de coco babaçu, com interesse de visibilizar suas experiências, tempos e saberes. Utilizamos as seguintes questões norteadoras: Como as mulheres experienciam os processos de lutar por terra e território na Amazônia Maranhense? Quais são as práticas de re-existências construídas por elas nesses processos? No momento atual essas r-existências se direcionam para qual/quais questão/ões? Como metodologia, utilizamos a etnografia e a história oral (PORTELLI, 2016; ALBERTI, 2005) e o uso da entrevista, em profundidade, como meio de obtenção das narrativas, além de pesquisa bibliográficas e virtuais. Para compreender o contexto e o lugar da luta dessas mulheres nos valemos da categoria fronteira, a partir de Martins (2018) e Becker (1988, 2015a e 2015b) em diálogo com as perspectivas decoloniais (QUIJANO, 2005; MIGNOLO, 2003; LUGONES, 2014), sobre a colonialidade e decolonialidade do poder, do ser, e do gênero. Lançamos mão da categoria ponto de vista (COLLINS, 2019) e das formas cotidianas da resistência camponesa (SCOTT, 2002). Levamos em conta a interseccionalidade (AKOTIRENE, 2019) das múltiplas condições de subalternidade experienciadas por essas mulheres, isso é necessário porque, essas categorias, quando abordadas, separadamente, não as incluem. Neste sentido, vimos que as estratégias de luta por terra e território na região Amazônica Maranhense são variadas, e são os corpos femininos que estão à frente dos mais distintos processos, defendendo o direito à terra e à vida de povos e territórios; enfrentando os machismos, as violências, as desigualdades bem como se articulando, internamente, e em redes de articulação. Ao lutar por terra e território elas engendram cotidiana e politicamente lutas feministas anticapitalistas consequentemente, antirracistas e antipatriarcais a partir do mesmo lugar de enunciação e de muitos lugares de fala.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - REJANE CLEIDE MEDEIROS DE ALMEIDA - UFT
Interno - 1829367 - ROGERIO DE CARVALHO VERAS
Presidente - 1522596 - VANDA MARIA LEITE PANTOJA

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