Ir para acessibilidade
inicio do conteúdo

Banca de DEFESA: CYNTHIA HELENA CHAVES OLIVEIRA

2022-03-25 10:31:31.976

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CYNTHIA HELENA CHAVES OLIVEIRA
DATA: 08/04/2022
HORA: 14:30
LOCAL: PPGS/CCSST
TÍTULO: “AS CRIANÇAS DO MORRO BRANCO”: uma etnografia da infância Tentehar-Guajajara
PALAVRAS-CHAVES: Infância; Crianças Tentehar-Guajajara; Antropologia da Infância; Etnologia Indígena.
PÁGINAS: 143
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Antropologia
SUBÁREA: Etnologia Indígena
RESUMO: Entendo que a infância é construída socialmente e varia de acordo com o tempo e espaço em que as crianças vivem. Quando se trata da infância Tentehar-Guajajara, percebo que há um vazio nas ciências sociais de estudos que evidenciem essa fase da vida e levem em consideração o ponto de vista das crianças. Dessa forma, o mote desta pesquisa é a concepção de infância do povo Tentehar-Guajajara. Busco analisar como a infância é vivenciada pelas crianças Tentehar-Guajajara na Aldeia Morro Branco em Grajaú (Maranhão), identificando a experiência com a infância entre esse povo, verificando a vivência delas no cotidiano da aldeia/comunidade, e, analisando os elementos que constituem essa infância em sua organização social. Para dar conta de tal tarefa, empreendo a pesquisa etnográfica com base na observação proposta por Malinowski (1976) ou o “estar lᔠde Geertz (2005), uma vez que esse método tem se apresentado como a melhor maneira de se ter acesso ao universo infantil. Utilizo técnicas que sejam guiadas pelas categorias antropológicas da imaginação e da criatividade (SOUSA, 2015), que permitam compreender os outros modos de dizer da criança que estão para além da oralidade, como participar de suas brincadeiras e estar entre elas. Apesar das crianças serem os principais sujeitos desta pesquisa, entendo que a concepção de infância se desenvolve numa perspectiva intergeracional, em que os adultos também moldam as definições do que é ser criança e infância. Logo, eles também são meus interlocutores neste trabalho. Com os adultos, recorro às entrevistas e, principalmente, às conversas informais. Para dar corpo à produção de dados, faço uso do referencial teórico presente na Antropologia da Criança e Etnologia Indígena, norteando-me em autores como: Antonella Tassinari (2007); Clarice Cohn (2000; 2005; 2019); Emilene Sousa (2004; 2012; 2014; 2015; 2018); Camila Codonho (2007); Anete Abramowicz et al. (2010); Viveiros de Castro (1996), Zannoni (1999), entre outros. Sobre os resultados, observando as suas práticas e o seu cotidiano, consegui compreender qual a concepção que o povo Tentehar-Guajajara têm acerca da infância e o seu entendimento sobre o ser criança, bem como identifiquei alguns marcadores que permeiam essa infância. Assim, identifico quatro elementos que são fundamentais para essas crianças: a) os rituais, especificamente, a Festa da Menina-moça e a Festa do Rapaz; b) o sistema de crenças; c) a aprendizagem; e, d) a ludicidade.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3453610 - EMILENE LEITE DE SOUSA
Interno - 1889806 - MARIA APARECIDA CORREA CUSTODIO
Externo ao Programa - 3244012 - EDILMA DO NASCIMENTO JACINTO MONTEIRO

fim do conteúdo