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Banca de DEFESA: WHERVESON DE ARAUJO RAMOS

2021-09-28 08:36:46.577

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WHERVESON DE ARAUJO RAMOS
DATA: 29/09/2021
HORA: 15:00
LOCAL: https://meet.google.com/njc-zytv-yxt
TÍTULO: ASPECTOS GEOEPIDEMIOLÓGICOS DAS ANOMALIAS CONGÊNITAS NO SUDOESTE DO MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: Anormalidade congênita. Nascido vivo. Fatores de risco. Distribuição espacial da população.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Saúde e Biológicas
RESUMO: As anomalias congênitas (AC) são desordens estruturais ou funcionais de causa multifatorial que representam uma das principais causas de mortalidade perinatal e neonatal, constituindo-se um problema de saúde pública mundial. Muitas das anomalias são passíveis de intervenções, neste sentido, torna-se necessário conhecer os fatores associados ao nascimento e sua distribuição espaco-temporal para identificação de pontos com maior necessidade de intervenção e planejamento estratégico para monitoramento dos fatores de risco. Além disso, sua epidemiologia na regional de saúde é desconhecida e a incipiência de estudos no estado do Maranhão revelam a necessidade de investigação local. Diante do exposto, o presente estudo tem como objetivo analisar os aspectos geoepidemiológicos das anomalias congênitas na Regional de Saúde de Imperatriz Maranhão. Trata-se de um estudo ecológico com medidas distintas de análises, baseado nos dados do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (SINASC) da Unidade Gestora Regional de Saúde de Imperatriz (UGRSI), coletados em novembro de 2019, com recorte temporal entre 2006 a 2018. Para associações das características maternas, perinatais e dos recém-nascidos com a presença de anomalias foram aplicados os testes de Qui-quadrado e Regressão de Poisson para estimar a razão de prevalência. Foram calculadas as taxas de prevalência e apresentadas por triênio. A regressão de Prais-Winsten foi empregada para determinação das tendências, considerando-se a autocorrelação serial com taxa de variação anual de IC95%. As taxas médias de prevalência por municípios foi distribuída espacialmente por meio da análise de área. Para determinação dos aglomerados espaciais, utilizou-se o Índice Global de Moran e Indicador Local de Associação Espacial. No recorte temporal analisado, houveram 725 nascimentos com ACs. Os fatores associados às características maternas e perinatais foram: mulheres com idade inferior a 35 anos (3,10: IC95% 2,16 – 4,41), escolaridade até oito anos de estudo (1,39 IC95% 1,19;1,61) e pardas (1,25: IC95% 1,00 – 1,45); recém-nascidos de parto cesáreo (1,54: IC95% 1,31 – 1,81), com baixo peso ao nascer (1,67: IC95% 1,17 – 2,37) e prematuros (1,79: IC95% 1,07 – 2,98). Quanto à taxa de prevalência, o ano com maiores notificações foi em 2012, com média de 9,53/ mil NV. O Município da Regional com maior taxa foi Imperatriz. A taxa de variação anual da regional no recorte temporal foi de 96,8 (IC95% 68,7; 1135) revelando estabilidade. A distribuição espacial das taxas médias de prevalência foi heterogênea, variando de 0,70 a 21,66. Os quatro triênios não apresentaram significância estatística no Índice Global de Moran. Os resultados demonstraram o panorama epidemiológico da URGSI referente aos nascimentos com ACs, percebendo-se uma associação estatística significativa entre a presença deste agravo com variáveis maternas e perinatais. Embora as taxas de prevalência tenham permanecido estáveis e autocorrelação espacial não sendo significativa, os resultados subsidiam cenários prioritários para implementação de estratégias que viabilizem o conhecimento fidedigno dos registros e a vigilância das ACs no sudoeste maranhense.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1905982 - ISMALIA CASSANDRA COSTA MAIA DIAS
Externo ao Programa - 1562670 - JANAINA MIRANDA BEZERRA
Interno - 2569991 - LEONARDO HUNALDO DOS SANTOS
Co-orientador - 2278498 - MARCELINO SANTOS NETO

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