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Banca de QUALIFICAÇÃO: RAYANNE ALVES DE OLIVEIRA

2023-01-19 00:22:37.047

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYANNE ALVES DE OLIVEIRA
DATA: 26/01/2023
HORA: 14:00
LOCAL: .
TÍTULO: ANÁLISE GEOEPIDEMIOLÓGICA DOS ÓBITOS POR COVID-19 NO ESTADO DO MARANHÃO
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19. SARS-CoV-2. Óbitos. Análise Espacial. Epidemiologia.
PÁGINAS: 96
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Saúde e Biológicas
RESUMO: Esforços contínuos têm sido empregados no desenvolvimento e aperfeiçoamento das vacinas para controlar a pandemia de COVID-19, apesar disso, a mortalidade pela doença continua a ser um grave problema, que envolve desde fatores biopsicossociais até disponibilidade e acesso aos recursos em saúde. Considerando a necessidade de conhecer a realidade epidemiológica e dinâmica espacial dos óbitos pela doença, objetivou-se analisar os aspectos geopidemiológicos dos óbitos por COVID-19 notificados no estado do Maranhão. Trata-se de estudo ecológico com medidas distintas de análises. Foram incluídos os óbitos notificados por COVID-19, a partir do Sistema de Notificação da COVID-19 do Maranhão (SNC-19 MA), no período de março de 2020 a janeiro de 2022, coletados em fevereiro de 2022. Realizou-se a estatística descritiva das variáveis de contexto epidemiológico e para avaliar a associação entre características epidemiológicas dos casos de COVID-19 e o desfecho óbito, foram utilizados modelos de regressão logística simples e múltiplos, sendo expressas as razão de chances. Foram calculadas, por unidades regionais de saúde, as taxas de mortalidade mensais e a média para o período. A análise de tendência da mortalidade foi processada utilizando-se regressões de Prais-Winsten. Essas análises foram realizadas via software SPSS 24.0. Para distribuir espacialmente as taxas de mortalidade, efetuou-se a análise espacial de área e na análise autocorrelação espacial foi utilizado o Índice de Moran Global e Local (LISA) através do software GeoDa versão 3.16.2. Destaca-se ainda que para as análises espaciais, o período foi decomposto em primeira, segunda e pós segunda onda. Os mapas temáticos foram elaborados no QGIS 3.22.7. Essa proposta foi aprovada em Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob parecer no 4.227.396. Foram identificados 10.986 óbitos, dentre os quais a maior frequência ocorreu em pessoas com idade avançada, homens, raça/cor parda, com critério diagnóstico laboratorial, que fizeram exame de teste rápido, atendidas em unidade pública de saúde, e que possuíam comorbidades, destacando-se a HAS e DM. Os fatores de risco para mortalidade foram sexo masculino, idade a partir de 30 anos, ter realizado exame de RT-PCR, critério diagnóstico por exame de imagem (tomografia), ter uma ou mais comorbidades associadas, as três com maior associação foram respectivamente a DM, doenças neurológicas e obesidade, também se associaram aos óbitos as doenças respiratórias, renais e HAS. As taxas de mortalidade variaram de 0,0 a 44,60 óbitos/100.000 habitantes, com destaque para as regionais de São Luís e Imperatriz. Considerando a média, as taxas foram maiores no período da segunda onda, e a distribuição espacial mostrou-se heterogênea. A tendência da mortalidade manteve-se estacionária nas 19 regionais de saúde no período sob investigação. O índice de Moran global indicou correlação espacial positiva das taxas de mortalidade nos três períodos. A análise de Moran local demonstrou clusters de óbitos estatisticamente significantes, principalmente na região oeste. Tais achados suscitam a necessidade de ampliar ações de vigilância e implementar medidas de controle, visando mitigar a mortalidade por COVID-19. Ademais, considera-se que a região oeste do estado constitui área prioritária para essas intervenções.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 550813 - FLORIACY STABNOW SANTOS
Externo ao Programa - 2765261 - IOLANDA GRAEPP FONTOURA
Presidente - 2278498 - MARCELINO SANTOS NETO

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