PPGST/CCIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EFRAIM COSTA PEREIRA
DATA: 15/02/2023
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/swp-qgfi-aut
TÍTULO: Atividade anti-inflamatória, antioxidante, citotóxica e perfil fenólico de frações de folhas de Gustavia augusta L.
PALAVRAS-CHAVES: Lecythidaceae. Antioxidantes. Compostos fenólicos. Citotóxico.
PÁGINAS: 99
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Saúde e Biológicas
RESUMO: A natureza é a principal fonte de compostos bioativos e os pesquisadores têm buscado identificar os melhores candidatos a agentes antioxidantes com baixa toxicidade para uso terapêutico, uma vez que esses compostos agem contra dados oxidativos oriundos de diferentes causas como inflamações, doenças cardiovasculares e câncer. As plantas da família Lecythidaceae apresentam relevância etnofarmoacologica para tratamento de dor e inflamação em diversas parte do mundo, sendo as folhas a parte mais estudada. A espécie Gustavia augusta pertencente a família Lecytidaceae tem sido relatada por ser usada contra leishnaniose por tribos indígenas da Guiana Francesa, essa propriedade biologica ainda não foi avaliada e conhecendo a relevância da família quanto a ação anti-inflamatoria, a espécie torna-se promissora para uma avaliação bioativa e também química, uma vez que o gênero é pouco estudado. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as atividades anti-inflamatória, antioxidante e citotóxica das frações obtidas do extrato etanólico das folhas de Gustavia augusta e realizar a caractezação química das frações bioativas. Cinco frações de diferentes polaridades foram obtidas do extrato etanólico das folhas dessa espécie por fracionamento cromatográfico com gel de sílica. As frações em Hexano (HEX), Diclorometano (DCM), Clorofórmio:Metanol (CFM-7:3) (v/v), Clorofórmio:Metanol (CFM-1:1), Metanol (MET) e também o extrato etanólico (EE) foram avaliadas em ensaios antioxidante (DPPH, ABTS, FRAP), citotóxicos e anti-inflamatório in vitro (macrófagos RAW264.7), em ensaios de quantificação do conteúdo de fenóis totais e flavonoides, além de análise de espectrometria de massas para as frações mais bioativas. A fração clorofórmio/metanol (7:3) apresentou o maior quantitativo de Fenóis totais de 29,527 ± 0,024 mg EAG/g de fração e foi a mais promissora na avaliação antioxidante para os três métodos utilizados. Para o FRAP obteve-se 2,79 ± 0,078 mmol de Fe2+/g de fração, para a captura de radicais DPPH a fração apresentou uma CE50 = 44,76 ± 1,63 μg/mL e para o radical ABTS, uma CE50 = 15,39 ± 0,04 μg/mL. Na avaliação de citotoxicidade as frações não afetaram a viabilidade celular mesma na maior dose, 400 μg/mL e na avaliação anti-inflamatório a fração (HEX) reduziu o oxido nítrico ± 90% seguido da fração (CFM-7:3) redução de ± 75% na concentração de 400 μg/mL. O perfil fenólico encontrado para as frações DCM e CFM-7:3 indicam a presença de ácidos fenólicos como ácido gálico e derivados glicosilados, ácidos quínico, sinápico, protocatecuico, ferúlico, cafeico e clorogênico e um flavonoide, a rutina. Esse é o primeiro relato de atividade antioxidante, citotóxica e perfil de compostos fenólicos das folhas de G. augusta.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 2116833 - ARAMYS SILVA DOS REIS
Externo à Instituição - FRANCISCO EDUARDO ARAGÃO CATUNDA JÚNIOR - UFRRJ
Externo ao Programa - 2985612 - MAYARA CRISTINA PINTO DA SILVA
Presidente - 2393488 - QUELI CRISTINA FIDELIS