PPGST/CCIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROBERTO PEREIRA SANTOS
DATA: 25/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/coy-vjrk-avq
TÍTULO: “BIOSSÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA COM PRÓPOLIS VERMELHA AMAZÔNICA: CARACTERIZAÇÃO E ATIVIDADE ANTIBACTERIANA
PALAVRAS-CHAVES: Própolis Vermelha, Atividade Antibacteriana, Síntese verde, Nanopartículas de Prata.
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Saúde e Biológicas
RESUMO: A própolis é uma substância produzida pelas abelhas a partir de resinas vegetais, com a função principal de proteger a colmeia contra microrganismos. Essa substância apresenta atividade antimicrobiana contra diversas espécies de microrganismos, incluindo bactérias, vírus, fungos e protozoários. As nanopartículas de prata (AgNPs) são amplamente conhecidas por sua atividade antibacteriana e são usadas em aplicações farmacêuticas e cosméticas. No entanto, o processo de síntese química convencional usa substâncias tóxicas. Este estudo avaliou a atividade antibacteriana da própolis vermelha amazônica produzida no estado do Tocantins e sintetizou nanopartículas de prata usando o método de síntese verde. No primeiro capítulo, foi realizado um mapeamento tecnológico para investigar as atividades antimicrobianas da própolis vermelha em patentes depositadas no Brasil e em bases internacionais. Os resultados mostraram que o Brasil possui o maior número de patentes relacionadas à própolis vermelha, principalmente na classe A61K, que sugere um forte potencial terapêutico, principalmente na odontologia, entretanto são poucos os registros com aplicações utilizando nanomateriais. No segundo capítulo, foram obtidos o perfil químico e a atividade antibacteriana da própolis e de suas frações. A análise por cromatografia de alta eficiência identificou o isoflavonoide calicosina como marcador químico, além da liquiritigenina, isoliquiritigenina e formononetina. A própolis e suas frações inibiram o crescimento de Staphylococcus aureus, mas não inibiram Escherichia coli em concentrações menores que 1000 µg/mL. Para melhorar a atividade antibacteriana da própolis, foram sintetizadas nanopartículas de prata. O extrato da própolis foi o melhor agente redutor, produzindo partículas com formato esférico, estrutura cristalina, absorção máxima no espectro UV-visível em 418 nm, diâmetro hidrodinâmico de 254 nm, potencial zeta de -51,2 mV e baixo índice de polidispersão, indicando estabilidade. Além disso, as nanopartículas de prata mostraram efeito bactericida contra E. coli e baixa citotoxicidade em macrófagos. Os resultados deste estudo confirmam o potencial da própolis vermelha na síntese de nanopartículas de prata para uso terapêutico, sendo o método de síntese verde uma alternativa promissora para a produção de nanopartículas de prata com baixa toxicidade e alto potencial antibacteriano.
MEMBROS DA BANCA:
Co-orientador - 2886713 - CARLOS ALEXANDRE HOLANDA
Externo ao Programa - 1748941 - FRANCIANA PEDROCHI
Externo à Instituição - FRANCISCO EDUARDO ARAGÃO CATUNDA JÚNIOR - UFRRJ
Presidente - 2061562 - RICHARD PEREIRA DUTRA