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Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCIENE DE SOUSA CAVALCANTE COSTA

2023-05-18 11:19:15.328

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARCIENE DE SOUSA CAVALCANTE COSTA
DATA: 19/05/2023
HORA: 14:30
LOCAL: https://meet.google.com/syv-xism-fgc
TÍTULO: DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO EM SOBREVIVENTES AO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
PALAVRAS-CHAVES: Distúrbios do Assoalho Pélvico; Neoplasias do Colo do Útero; Qualidade de Vida.
PÁGINAS: 105
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Saúde e Biológicas
RESUMO: O câncer de colo uterino (CCU) é um problema de saúde pública, sendo a quarta causa mais comum de câncer e a quarta causa principal de morte entre as mulheres. O tratamento do CCU inclui diferentes modalidades, tais como, cirurgias e radioterapia, ou radioterapia/quimioterapia, a depender do estágio. Apesar dos avanços proporcionados por estas terapias, como maior sobrevida e impacto na qualidade de vida das mulheres, ainda existem distúrbios anatomofisiológicos que podem afetar os órgãos pélvicos ocasionando as disfunções do assoalho pélvico (DAP) assim como interferência na vida sexual. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a prevalência de DAP e o impacto na qualidade de vida de mulheres sobreviventes ao câncer de colo do útero. Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal, desenvolvido no Hospital São Rafael no município de Imperatriz. A amostra foi composta por 75 mulheres que realizaram cirurgia, radioterapia e quimioterapia como tratamento de CCU entre o período de 2017 a 2022. Foram utilizados questionários para coletar dados sociodemográfico, clínico, ginecológicos e obstétrico, que avaliam a função sexual, o Female Sexual Function Index (FSFI), a prevalência dos sintomas das DAP, o Pelvic Floor Distress Inventory (PFDI-20) e o impacto das disfunções na qualidade de vida específica, o Pelvic Floor Impact Questionnaire (PFIQ-7) e a qualidade de vida geral, World Health Organization Quality of Life-bref (WHOQOL-bref). Os dados foram analisados estatisticamente com um intervalo de confiança de 95% e nível de significância de 5% (p≥ 0,05). Estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos de acordo com o Protocolo n°5.501.210. A amostra, apresentou predomínio de mulheres que realizaram tratamento cirúrgico, com baixa escolaridade, idade média de 48,64 anos, baixo nível socioeconômico e tempo de término do tratamento oncológico em média 2 anos e meio. Observou-se alta prevalência de mulheres com sintomas de DAP, sendo que os sintomas urinários (UDI-6) foram os que mais causaram desconforto seguidos dos sintomas anorretais (CRADI-8) de acordo com o PFDI-20. Na avaliação da função sexual das mulheres sexualmente ativas, apresentaram disfunções sexuais (FSFI=14,48±9,96). A presença e o incômodo dos sintomas do assoalho pélvico impactam de forma negativa na qualidade de vida avaliada pelo PFIQ-7, considerando as atividades diárias e saúde emocional (ρ (rho)=0,68; p<0,001). Sobre a qualidade de vida geral, os domínios “Relações Sociais” e “Meio Ambiente” apresentaram os menores escores (15,18±2,51 e 14,79±2,43), respectivamente. Conclui-se, portanto que dentre os sintomas das DAP em mulheres sobreviventes ao CCU, há prevalência de disfunções urinárias, anorretais e sexuais. Além da presença e o incômodo dos sintomas das DAP impactar de forma negativa na qualidade de vida especifica.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1985061 - ADRIANA GOMES NOGUEIRA FERREIRA
Co-orientador - 854.620.553-15 - CAMILA TEIXEIRA MOREIRA VASCONCELOS
Interno - 1905982 - ISMALIA CASSANDRA COSTA MAIA DIAS
Externo à Instituição - JOSE ANANIAS VASCONCELOS NETO - UFC

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