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Banca de QUALIFICAÇÃO: ROMILA MARTINS DE MOURA STABNOW SANTOS

2023-09-21 15:44:00.292

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ROMILA MARTINS DE MOURA STABNOW SANTOS
DATA: 26/09/2023
HORA: 16:00
LOCAL: https://meet.google.com/mxa-ikzn-ysh
TÍTULO: FATORES ASSOCIADOS A AUTOEFICÁCIA EM AMAMENTAR EM PUÉRPERAS ACOMPANHADAS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE
PALAVRAS-CHAVES: Aleitamento Materno; Autoeficácia; Atenção Primária; Desmame Precoce.
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Multidisciplinar
ÁREA: Interdisciplinar
SUBÁREA: Saúde e Biológicas
RESUMO: O aleitamento materno é um processo fisiológico que garante nutrição e sobrevivência. O Ministério da Saúde, afirma que as mortes evitáveis em crianças menores de cinco anos podem ser reduzidas em até 13% com o aleitamento materno. A autoeficácia em amamentar está relacionada a expectativa e segurança da mulher no tocante aos seus conhecimentos e habilidades para amamentar, de forma exitosa, o seu filho. Portanto, se a mulher possui conhecimentos e crenças na capacidade de amamentar, ela terá mais chances de amamentar de forma eficaz. É importante o conhecimento sobre o tema a fim de desenvolver estratégias para a proteção, promoção, apoio e manutenção do aleitamento materno. Este estudo teve como objetivo analisar fatores associados à autoeficácia em amamentar entre mulheres acompanhadas na atenção primaria a saúde; Associar a autoeficácia materna em amamentar com variáveis sociodemográficas e obstétricas entre mulheres acompanhadas na atenção primaria a saúde; Estimar a prevalência dos tipos de aleitamento materno em Imperatriz entre crianças menores de seis meses acompanhadas na atenção primaria a saúde; Identificar a correlação entre o tempo (em dia) de amamentação e a autoeficácia em amamentar entre crianças acompanhadas na atenção primaria a saúde. Trata-se de um estudo com delineamento longitudinal, prospectivo com abordagem quantitativa, por meio do acompanhamento de mães e crianças na atenção primária a saúde do município de Imperatriz (MA), realizado nas Unidades Básicas de Saúde, no período de março de 2021 a junho de 2023, e foi considerado o critério da acessibilidade e conveniência para escolher a amostra do estudo. Das 263 participantes captadas no início do estudo, 110 concluíram o estudo, sendo essa amostra analisada. Os dados foram coletados em momentos distintos, sendo o primeiro contato de 0 a 45 dias pós-parto nas unidades básicas de saúde, aos 2 meses, aos 4 e aos 6 meses por contato telefônico. Os dados foram analisados de forma descritiva, apresentando as frequências absolutas e relativas (%) dos dados sociodemográficos e tipos de amamentação. As questões da Breastfeeding SelfEfficacy Scale short form foram descritas como mediana, média, desvio padrão e limite inferior e superior. Para se verificar a ocorrência de diferenças entre as proporções das frequências da autoeficácia nas quatro coletas, realizouse o teste de Q Cochran. Para se verificar possíveis associações entre variáveis sociodemográficas e a autoeficácia na amamentação, realizou-se o teste de qui-quadrado independente. Posteriormente, para se avaliar possíveis correlações entre o tempo (em dias) de amamentação e a autoeficácia na amamentação, devido a não constatação de distribuição normal, o teste de correlação de Spearman foi realizado. O estudo seguiu os preceitos éticos e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Maranhão sob o parecer 5.246.528. A maioria das mulheres estava na faixa etária de 21 a 35 anos, eram pardas 75 mulheres (68,2%); eram casadas ou em união estável 69 (62,7%); cursaram Ensino Médio 71 (64,5%); Eram donas de casa 63 (57,3%); 59 (53,6%) possuía renda mensal entre um e dois salários-mínimos; era multípara 70 (63,6%); não sofreram abortamento 78 (70,9%); 57 (51,8%) não amamentaram anteriormente; 54 (49,1%) alegaram que os benefícios do leite materno foi o principal motivo que as levou a amamentar; 109 (99,1%) realizaram o pré-natal; 95 (84,6%) realizaram seis ou mais consultas; e, 58 (52,7%) tiveram parto normal. Constatou-se que a proporção de mães em uma classificação de Alta autoeficácia aumentou a partir dos dois meses após o parto e a maioria das mães realizou o aleitamento materno exclusivo até aos 180 dias de idade do bebê e a autoeficácia foi Alta, não sendo constatada baixa autoeficácia ao longo do estudo, e que o tempo (em dias) de amamentação se correlacionou de forma positiva com a autoeficácia no aleitamento materno exclusivo. Todavia, sugere-se que mais estudos sejam realizados com amostras maiores, com cidades vizinhas do estado, bem como de outras cidades no Maranhão.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2586239 - ANA CRISTINA PEREIRA DE JESUS COSTA
Presidente - 550813 - FLORIACY STABNOW SANTOS
Externo ao Programa - 2765261 - IOLANDA GRAEPP FONTOURA
Co-orientador - 2278498 - MARCELINO SANTOS NETO

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