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Banca de DEFESA: MARIA VALNEIDE GOMES ANDRADE

2014-05-14 09:34:16.498

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA VALNEIDE GOMES ANDRADE
DATA: 19/05/2014
HORA: 18:30
LOCAL: AUDITÓRIO DO 4° ANDAR DO HUUFMA-PRESIDENTE DUTRA
TÍTULO: Avaliação do risco cardiovascular em mulheres climatéricas
PALAVRAS-CHAVES: Climatério. Risco cardiovascular. Doenças cardiovasculares
PÁGINAS: 86
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO: Fundamento: A doença cardiovascular continua sendo a primeira causa de mortes no mundo. Nas mulheres a incidência de doença cardiovascular aumenta com o envelhecimento. O manuseio do risco cardiovascular é parte integrante dos cuidados a este grupo de pacientes. Dentre os modelos de predição do risco cardiovascular, o escore de Framingham considerado uma ferramenta de baixo custo, o escore de Reynolds, incluindo a PCR-US e mais recentemente o escore de risco global, que inclui fatores emergentes. A síndrome metabólica constitui um importante fator agravante. Entretanto a predição desses algoritmos no climatério permanece controversa. Objetivo: Avaliar o risco cardiovascular por diferentes escores de predição em mulheres climatéricas e na presença de síndrome metabólica. Métodos: Estudo transversal analítico realizado no ambulatório de ginecologia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão. Incluídas 128 mulheres, entre 45 e 65 anos. Realizada entrevista semiestruturada para obtenção dos dados clínicos e laboratoriais. Avaliou-se o risco cardiovascular pelos escores de Framingham, Reynolds e pelo Escore de Risco Global. As variáveis categóricas foram descritas por meio de frequências e porcentagem e as numéricas por meio de média ± desvio padrão, para avaliar a concordância entre os métodos foi utilizado o teste de Kappa. A associação entre as variáveis qualitativas foram utilizados os teste de qui-quadrado e teste de Fisher, além de comparação de duas médias pelos testes t de Student e Mann-Whitney. Resultados: Verificou-se que a utilização dos escores de Framingham e o de Reynolds, classificaram as pacientes como predominantemente de baixo risco, 99% e 96,9%, respectivamente, mesmo na presença da síndrome metabólica. Já a utilização do Escore de Risco Global determinou a reclassificação destas pacientes em baixo risco em 37,5%, médio risco em 17,2% e alto risco em 45,3% das mulheres. A prevalência de síndrome metabólica foi de 60,2% das pacientes. Os componentes mais frequentes foram obesidade abdominal e glicemia de jejum alterada (p<0,001). Entretanto o escore de risco global reclassificou 74% das mulheres climatéricas com síndrome metabólica como alto risco (p<0,001). Os níveis de PCR-US classificaram como de baixo risco em 93,% das mulheres. Conclusão: O ERF ATP lll e ERR quando comparado ao ERG, subestimaram a estratificação do RCV mesmo na presença de fatores agravantes e na presença de síndrome metabólica em mulheres climatéricas.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3104681 - JOSE ALBUQUERQUE DE FIGUEIREDO NETO
Externo à Instituição - MARCOS ANTONIO BARBOSA PACHECO - UNICEUMA
Externo ao Programa - 406775 - NAIR PORTELA SILVA COUTINHO
Interno - 4369849 - VINICIUS JOSE DA SILVA NINA

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