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Banca de DEFESA: WELINE LOPES MACAU

2014-08-22 10:31:43.489

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WELINE LOPES MACAU
DATA: 28/08/2014
HORA: 14:00
LOCAL: SALA 1 - PPGCS
TÍTULO: Avaliação histopatológica e imunohistoquímica e identificação do DNA de Leishmania chagasi no sistema nervoso central de cães com leishmaniose visceral naturalmente infectados
PALAVRAS-CHAVES: Cão, Leishmania, SNC, histopatologia, imunohistoquímica, PCR.
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: A leishmaniose visceral (LV) é causada por um protozoário do gênero Leishmania, sendo considerada uma zoonose de grande importância na saúde pública. As espécies de Leishmania responsáveis pela forma visceral, além de acometerem órgãos ricos em células do sistema fagocítico mononuclear, podem causar lesões no sistema nervoso central (SNC). Dessa forma, a fim de obter mais informações a cerca do envolvimento do SNC na leishmaniose visceral, o presente trabalho teve como objetivo identificar lesões e a presença de Leishmania chagasi no cérebro de cães naturalmente infectados com o parasito. Para isso, foram utilizados 15 cães de ambos os sexos, positivos para Leishmania spp triados por testes parasitológicos e sorológicos (ELISA). Após a eutanásia desses cães, foram feitas as necropsias e retirada de fragmentos do SNC, sendo coletado: cerebelo, pedúnculo cerebelar, colículo caudal e rostral, hipocampo, tálamo e telencéfalo. Esses fragmentos foram fixados em formol tamponado a 10%, submetidos a processamento histológico de rotina para a avaliação das alterações patológicas; a reação de imunohistoquímica pela técnica estreptavidina-peroxidase, para a identificação de formas amastigotas de Leishmania; e extração de DNA pelo método fenol - clorofórmio - álcool isoamílico e posterior realização da PCR. A avaliação histopatológica revelou que 14/15 cães envolvidos neste estudo apresentaram alterações patológicas em pelo menos uma das regiões avaliadas. Das alterações observadas, a reação inflamatória do tipo mononuclear foi a mais freqüente; outras lesões como hemorragia, cromatólise, gliose também foram observadas. A presença de formas amastigotas de Leishmania pela técnica de imunohistoquímica foi constatada em 8/15 cães, sendo evidenciada em quatro regiões: telencéfalo, hipocampo, tálamo e colículo caudal. Todas as amostras de tecido parafinado (n = 105) foram submetidas ao processo de extração do DNA total para realização da PCR. Os resultados dessa reação detectou DNA do parasito em 11 amostras, oriundas de 7 cães e as regiões encefálicas positivas foram: telencéfalo (n=3); tálamo (n=2), hipocampo (n=2); cerebelo (n=2); colícolo caudal (n=1) e colícolo rostral (n=1). Portanto, diante desses resultados, é possível concluir que durante a leishmaniose visceral canina o SNC pode apresentar alterações sem necessariamente a manifestação de sinais neurológicos, além disso, o parasito Leishmania tem a capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica e se infiltrar no SNC.
MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 238.478.163-49 - ANA LÚCIA ABREU SILVA - UEMA
Externo à Instituição - FABIO HENRIQUE EVANGELISTA DE ANDRADE - UEMA
Interno - 1701663 - LUCILENE AMORIM SILVA
Externo ao Programa - 407677 - ORLANDO JOSE DOS SANTOS

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