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Banca de QUALIFICAÇÃO: NATHALEE LIBERAL XAVIER RIBEIRO

2016-11-30 11:05:08.992

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATHALEE LIBERAL XAVIER RIBEIRO
DATA: 30/11/2016
HORA: 14:30
LOCAL: Sala 01 do Prédio de Pós-graduação do CCBS, Cidade Universitária Dom Delgado.
TÍTULO: Avaliação dos efeitos do extrato hidroalcoólico das folhas de Syzygium cumini (L.) Skeels sobre o estado redox e secreção de insulina em ratos diabéticos induzidos por dexametasona.
PALAVRAS-CHAVES: Syzygium cumini, diabetes mellitus, dexametasona, secreção de insulina, atividade antioxidante.
PÁGINAS: 47
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO: O diabetes mellitus (DM) é uma doença crônica multifatorial caracterizada pela hiperglicemia plasmática resultante de alterações na síntese, secreção e/ ou ação da insulina. Nesse contexto, destaca- se a espécie vegetal Syzygium Cumini, conhecida popularmente como jambolão, sendo uma das plantas medicinais mais tradicionalmente utilizadas para controle de diabetes mellitus em várias partes do mundo. Com isto, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos do extrato hidroalcoólico de Syzygium cumini (L.) Skeels (EHSc) sobre parâmetros oxidativos e secreção de insulina em ratos com diabetes induzido por dexametasona. Para isto, foram utilizados ratos Wistar (machos, 90 dias), fornecidos pelo Biotério Central da Universidade Federal do Maranhão. Foram divididos quatro grupos experimentais (n=4-5), sendo um grupo controle (sol. salina 0,9%; v.o), grupo diabético induzido com dexametasona (DEXA+ sol. salina 0,9%; v.o), grupo dexametasona + 250mg/Kg de EHSc (DEXA+ EHSc- 250; v.o) e grupo Dexametasona + 500 EHSc mg/Kg de (DEXA+ EHSc-500; v.o). Os animais foram previamente tratados com EHSc por 5 dias antes da administração de dexametasona nos grupos DEXA, DEXA+ EHSc- 250 e DEXA+ EHSc-500. Animais DEXA perderam em média 10 gramas do seu peso (353,8±14,4g), enquanto os ratos controle ganharam 18 gramas do peso (379,8± 2g). Não houve diferença estática nos grupos DEXA+ EHSc- 250 e DEXA+ EHSc-500. Também não houve diferença no consumo alimentar dos grupos tratados em relação ao controle. Não se observou alteração da glicemia em jejum nos grupos tratados com EHSc, mas verifica-se uma tendência no controle da glicemia causada pelo tratamento da dexametasona. O tratamento com EHSc-500 restabeleceu sensibilidade periférica à ação da insulina, verificada pelo índice TyG. O EHSc-500 promoveu a redução dos níveis séricos de triglicérides em 34,70% comparado ao grupo DEXA e redução de 15,6% na concentração de 250mg/kg comparados aos grupo DEXA. A administração dexametasona alterou o teor de triglicerídeos hepáticos (18,49±1,9mg/g). Houve uma melhora nas respostas da secreção estática de insulina nas contrações de 5.6 mM e 16.7 mM nos grupos tratados com EHSc em relação aos grupos DEXA. Os dados apresentados demonstram a melhora em alguns parâmetros importantes relacionados à secreção e ação da insulina, fazendo-se necessário avançar para uma análise sobre os parâmetros antioxidantes do extrato e o comportamento sobre o estado redox dos animais.
MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1556448 - MARCELO SOUZA DE ANDRADE
Interno - 2250598 - MARIA DO SOCORRO DE SOUSA CARTAGENES

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