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Banca de QUALIFICAÇÃO: IOLANDA GRAEPP FONTOURA

2017-09-20 09:17:43.013

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IOLANDA GRAEPP FONTOURA
DATA: 25/09/2017
HORA: 08:30
LOCAL: SALA 01 - PPGCS
TÍTULO: Análise espacial da ocorrência de leishmaniose visceral no Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose visceral humana; Análise espacial; Indicadores ambientais; Análise de aglomerados.
PÁGINAS: 130
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO: A leishmaniose visceral Humana (LVH) é uma doença de grande significância epidemiológica, tornando-se um problema de saúde pública, com altos índices de morbidade e mortalidade. O objetivo deste estudo foi identificar padrões espaciais da distribuição da leishmaniose visceral no Brasil entre os anos de 2001 e 2015. A metodologia utilizada foi um estudo ecológico e exploratório, utilizando as ferramentas de geoprocessamento para elaborar mapas temáticos, construídos pelo software TerraView 4.2.2, com dados secundários obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com intuito de identificar a distribuição espacial dos aglomerados de taxas de incidência da LVH, analisando a autocorrelação global e local, características epidemiológicas, bem como as tendências das taxas de LVH por municípios. Esse software nos permitiu obter os valores de Moran global – I e Moran local – LISA. Foram relatados 53.994 casos de leishmaniose visceral no período de estudo entre 2001 e 2015, com uma taxa 2,59/100.000 habitantes (hab.); sexo masculino 33.502 (62%, taxa 2,43/100.000 hab.); cor da pele parda (70%); maior incidência entre indígenas (taxa 2,91/100.000 hab.); faixa etária prevalente entre 1 e 4 anos (30%); maior incidência em <1 ano (3,76/100.000 hab.); 3.589 óbitos (taxa 0,12/100.000 hab.); 49.043 eram casos novos (taxa 1,71/100.000 hab.); testes para diagnósticos positivos: 20.131 exames parasitológicos (taxa 0,71/100.000 hab.) e 22.142 imunofluorescências indiretas (taxa 0,78/100.000 hab.); 39.924 curados (taxa 1,40/100.000 hab.) e 2.262 (taxa 0,08/100.000 hab.) apresentaram recidivas; proporção maior na Região Nordeste 29.968 (56%), maior incidência na Região Norte (taxa 7,04/100.000 hab.); Maranhão foi o prevalente, com 8.194 (15%) dos casos notificados; maior índice no estado do Tocantins (taxa 21,65/100.000 hab.); 2.231 casos de co-infecção LVH/HIV no período de estudo entre 2007 e 2015 (taxa 0,13/100.000 hab.). O índice de Moran global foi de 0,46 (p<0,01), o que indicou similaridade entre municípios com presença de autocorrelação espacial significativa. Foi possível observar a presença de aglomerados análogos entre os municípios vizinhos nos mapas temáticos de LVH. Os mapas de Moran Map relativos à Região Nordeste, parte da Região Centro-Oeste, parte da Região Norte e LISA Map mostraram aglomerados estatisticamente significantes (p<0,001). Conclui-se que a técnica de geoprocessamento possibilitou a detecção e a análise dos aglomerados de taxas de LVH com as variáveis propostas, bem como os locais com maiores e menores necessidades de intervenção.
MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANDREA PEREIRA DA COSTA - UEMA
Interno - 1556449 - LIVIO MARTINS COSTA JUNIOR
Interno - 1555889 - RAFAEL CARDOSO CARVALHO

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