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Banca de QUALIFICAÇÃO: LILLIAN NUNES GOMES

2017-09-26 10:33:48.807

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LILLIAN NUNES GOMES
DATA: 28/09/2017
HORA: 08:30
LOCAL: SALA 02 - PPGCS
TÍTULO: Atividade in vitro de Dysphania ambrosioides (L) na resposta de neutrófilos humanos.
PALAVRAS-CHAVES: Neutrófilos, mastruz, inflamação, burst oxidativo.
PÁGINAS: 41
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO: A ativação exacerbada de neutrófilos está relacionada com a fisiopatologia de diversas doenças inflamatórias, e os fármacos que são referência no tratamento da inflamação, frequentemente apresentam efeitos colaterais. Nesse contexto, busca-se alternativas menos danosas e eficazes para o tratamento dessas doenças. Já está bem descrito o efeito anti-inflamatório e antioxidante da espécie vegetal Dysphania ambrosioide (mastruz). Neste trabalho, avaliamos o efeito in vitro do extrato bruto hidroalcoólico de Dysphania ambrosioides (EDHa) diretamente em neutrófilos humanos. Para tal, neutrófilos de sangue periférico de doadores saudáveis foram tratados com EHDa nas concentrações de 5, 50, 125 e 250 µg/mL, por uma ou quatro horas. Após esse tempo, as células foram incubadas com leveduras C. albicans (1:2), por 30 (fagocitose) e 60 minutos (atividade microbicida), sendo as leveduras recuperadas e plaqueadas em ágar Sabouraud para a contagem das unidades formadoras de colônias (UFCs). Os neutrófilos tratados por uma hora, apresentaram melhora na fagocitose de maneira dose dependente, sendo significativa apenas para a concentração (250 µg/mL). Já no tempo de quatro horas apenas as concentrações de 5 e 250 µg/mL potencializaram a atividade fagocítica. Quanto a atividade microbicida, neutrófilos tratados por uma hora, apresentaram um padrão inverso à fagocitose, pois as menores concentrações (5 e 50 µg/mL) induziram uma maior atividade microbicida. Já no tempo de quatro horas, com exceção da concentração de (50µg/mL), todas induziram um aumento do killing de C. albicans. Para análise do burst oxidativo, os neutrófilos tratados com EHDa foram posteriormente estimulados ou não com forbol-12-miristato-13-acetato (PMA), e a produção de EROs quantificada via quimioluminescência, dependente de luminol e lucigenina. Como resultado, os dois tempos de tratamento, de modo geral reduziram a produção de EROs. E quando essas células receberam o estimulo posterior com PMA, o extrato deixou a célula menos responsiva a esse estímulo, de modo dose dependente, sendo a produção desses reativos semelhante ao controle sem estímulo. Já a liberação das NETs foi avaliada quantitativa (emissão de fluorescência pelo método de Sytox® Orange) e qualitativamente (por microscopia de fluorescência). O mesmo padrão de resposta para a produção de EROs foi mostrado para a liberação das NETs. O tratamento com EHDa deixou as células menos responsivas ao estimulo do PMA, nos dois tempos de tratamento. Quanto à citocina IL-8 (avaliada por ELISA), apenas no tempo de quatro horas, a maior concentração inibiu significativamente a liberação desta citocina. O conjunto de dados, sugere que o EHDa, tem potencial para modular a resposta de neutrófilos humanos reduzindo o burst oxidativo e liberação de NETs, e também de mediadores inflamatórios e quimioatrativos, como a IL8. Logo, EHDa induz para um perfil de resposta anti-inflamatória de neutrófilos, sem afetar mecanismos de resposta importantes, como fagocitose e atividade microbicida.
MEMBROS DA BANCA:
Interno - 3300875 - ANA PAULA SILVA DE AZEVEDO DOS SANTOS
Externo ao Programa - 2751260 - WANDERSON SILVA PEREIRA

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